terça-feira, 13 de setembro de 2011

Das coisas admiráveis*


Façamos um contraponto ao que disse o Morillo Carvalho na última edição desta MeiaUm: o que todo mundo diz é que nunca aproveitamos as belezas da nossa cidade: quem mora na praia raramente põe o pé na areia. Os cariocas não vão ao Corcovado. Os belo-horizontinos não admiram a Pampulha. Aqui em Brasília, a nossa ausência de admiração é para com a Esplanada, a Praça dos Três Poderes, o lago, a Ermida, a vista da Torre de TV.

Mas há uma coisa que acontece na cidade que não tem como passar em branco. Quer dizer, passa em branco, sim, mas só mais para o final do ano. Antes disso, passa em rosa e roxo e depois passa em amarelo. É admirável. É lindo. É vivo. É natural. Começou em julho e, a cada dia, vai nos surpreendendo pela cidade: a floração dos ipês.

Você pode andar diariamente pela Esplanada dos Ministérios e não mais se encantar com a suntuosidade arquitetônica dos palácios e do Congresso Nacional. Você pode pegar seu ônibus na plataforma superior da rodoviária e ignorar solenemente a vista, o Teatro Nacional e o movimento das pessoas. Mas ninguém passa incólume ao colorido dos ipês. 

Acho até que Renato Russo pensou, inicialmente, em falar dos coloridos dos ipês em vez de “luzes de Natal” na letra de faroeste Caboclo. Mas acho que não ia rimar e ele deve ter desistido. O fato é que a festa da paleta de cores da natureza é pura atração para os olhos. É alegria para a íris e música para a retina. As cores vivas se sobrepõem ao marrom da poeira do cerrado.

Tenho certeza que você já viu algum ipê rosado florido por esses dias. Ou um amarelo. Ao longo do Eixão eles já começam a tomar conta da paisagem. Se não viu, saia e vá ler esta revista lá fora, na sombra de uma árvore. E aproveite para colorir sua vida.

*Texto originalmente publicado na Revista MeiaUm

sábado, 10 de setembro de 2011

Meu vício, meu problema

Estou cansada de juntar teus pedaços pra ver se te tenho por inteiro. Tua força em não se envolver demais pra não se entregar já me trouxe ao limite. E o pior de tudo é que não sei o que fazer. Cada vez que penso em te deixar metade de mim me pede que não. A outra nem sequer cogita a hipótese. Leia o resto aqui.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Rapidinhas

1 - Junte a seca de Brasília, com o calor de Brasília e o ar-condicionado do trabalho. O resultado? Uma otite. E dez dias de antibiótico.

2 - Vou emagrecer 10 kg. Aguardem e confiem.

3 - Continuo cozinhando. Confiram: http://vimviecomi.blogspot.com
(agora vou cozinhar coisas mais leves pra perder peso...)

4 - Continuo escrevendo. Confiram: http://algunsmomentos.blogspot.com

5 - Estive recentemente em Japaratinga (AL). O lugar é lindo. Recomendo a todos.

6 - Com a seca que tá aqui (vide nº1) eu tneho bebido cerca de 1,5L por turno (manhã e tarde) de trabalho. O legal é que quando vai chegando 11h30 e 17h30 parece que toda a água que eu bebi durante a manhã/tarde resolve sair de uma vez. Aí é um tal de ir ao banheiro de 5 em 5 minutos que até cansa.

7 - Beijo, me tuita: @plmesquita


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ainda somos os mesmos?

Hoje passou a seguinte reportagem no Jornal Hoje: Férias escolares podem deixar adolescentes entediados

A reportagem foi feita com jovens aqui de Brasília e me fez pensar em como eu me comportava quando estava nessa idade. E olha, não me lembro de ficar entediado como disseram os meninos aí na reportagem. Na minha época a gente descia e fazia de tudo. Eu joguei muito futebol, bete e queimada, fiz trilha em parque, bati bafo, fiz fogueira e churrasco no mato, soltei pipa, paquerei as gatinhas da quadra, taquei ovo podre em ônibus, entre outras muitas coisas.

E aí eu me pergunto: essa molecada aí tá entediada por quê? Porque ficam em casa só de olho nos games, orkuts, facebooks e twitters. Porque seu modo de encontro é basicamente virtual. Porque para saber se o colega está em casa é mais fácil vê-lo online no MSN do que descer e ir assobiar em sua janela (que era o que fazíamos). Assim, trancado em casa, limitado ao que o computador e a tecnologia podem nos oferecer eu também morreria de tédio.

E qual a solução? Na matéria, a repórter vai procurar explicação até na ciência neurológica que dia que a molecada nessa idade tem mesmo maior tendência para o tédio. Pra mim a solução é só uma: rua! Bota essa meninada para interagir debaixo dos blocos, nas quadras de esporte (que, pelo menos no Plano Piloto, existem aos montes), nos parques, nos shoppings. Interação! Saiam às ruas e procurem o que fazer. Não falta programa por aí.

Do jeito que está hoje o texto do Paulo Rebêlo faz todo sentido para mim. São essas crianças aí da reportagem que ele não vê por aqui. Mas, afirmo por experiência própria, um dia elas existiram. Aliás, eu ainda existo! Eu contino o mesmo. Pena qua criançada mudou...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Brasília de interior*


Dia desses, cozinhando, me deparei com minha frigideira preferida sem cabo. Na hora me veio à lembrança aquele velho que passava pela quadra empurrando um carrinho (e anos depois dirigindo uma Kombi velha) e gritando: “Conserta panela, amola faca, facão, alicate!”

Por onde anda esse cara? Há anos não ouço esse grito. Nem o tio do quebra-queixo - aquela iguaria de coco - que passava balançando o sininho e, em plenos pulmões, gritava: “Quebra-queeeiixooooooooo!" E eu enlouquecia pedindo dinheiro à minha mãe a tempo de descer e alcançá-lo antes que sumisse. Bateu uma saudade de quando Brasília era uma cidade do interior.

Sumiu também o vendedor de alho que passava a tarde gritando: “Vai passando o aaaalhoooooo!” E a molecada, brincando debaixo dos blocos, respondia: “Troco pela cabeça do meu *ar@lhooooo!” Lá de longe ele nos envergava o dedo médio e todos riam.

O caminhão de gás ainda passa, mas não grita mais, nem toca interfone. Eles entraram em acordo com a prefeitura para evitar o distúrbio aos moradores. Agora, quem quer gás avisa ao porteiro e ele se encarrega de avisar aos vendedores. Tudo muito discreto e sem gritos.

Cadê essa Brasília interiorana? Foi substituída pela capital dos mais de um milhão de carros. Foi trocada pela cidade violenta, onde a molecada não brinca mais nos pilotis dos prédios das entrequadras do plano. Hoje, restou apenas o carro da pamonha que toca música gospel entre um anúncio e outro de “pamonha de sal com queijo, de doce com queijo, com queijo e linguiça...” Bateu saudades da minha infância. Tudo por conta de um ovo mexido.

*texto originalmente publicado na edição nº 4 da Revista Meia Um

terça-feira, 28 de junho de 2011

Algumas ideias

1 - Eu continuo cozinhando e gostaria mesmo de saber o que você tá achando disso. Vai lá ver e me conta: http://vimviecomi.blogspot.com

2 - Já acabou junho. E você aí achando que 2011 seria um ano arrastado.

3 - Viu o novo filme do Woody Allen? Chama-se Meia Noite em Paris. É muito legal e nos faz pensar. Era mesmo tão melhor assim o passado? Eram mesmo eras de ouro e o que vivemos hoje não vale de nada?

4 - Eu ando escrevendo cada vez mais. O Alguns Momentos tem tido atualizações semanais. Vocês têm visto? E o que estão achando?

5 - Também ando lendo muito. Livros, revistas. Uma coisa muito bacana que surgiu nos últimos tempos e tem me agradado mais a cada mês é a Revista Alfa. Já comprei todas as edições. São muito bacanas mesmo. Foge um pouco da tradicional revista masculina que tem mulher pelada/seminua. E é inteligente. Muito inteligente!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Carpinejar em (muito mais que) 140 caracteres*


Ontem à noite fui ver o Fabrício Carpinejar no projeto escritores Brasileiros do CCBB. O projeto é aquele mesmo em que fui ver a Martha Medeiros no ano passado. Basicamente, é um projeto que estimula a leitura por meio de palestras em que um ator convidado interpreta trechos de textos de um grande escritor da literatura brasileira da atualidade. Ontem, a Bidô Galvão, atriz brasiliense, foi quem interpretou os escritos do Carpinejar.

O Carpinejar é um gaúcho que já tem 16 livros, é colunista do Jornal Zero Hora, e cronista de mão cheia que vive tendo seus textos publicados por aí no site Vida Breve, n’O Globo e nas revistas VIP, Cláudia e Bravo!, entre outras. Ah, ele também é professor universitário. E segundo minha irmã, que me acompanhou ontem, ele é uma mistura de Quico – aquele do Chaves – com o Thunderbird – aquele ex-vj da MTV.

Ainda que tenha todo esse mercado de publicações, é notório que Fabrício Carpi Nejar  (que é o real nome dele), ganhou força, corpo e MAIS nome depois de criar sua conta no Twitter, onde tem mais de 100 mil seguidores e foi considerado, recentemente, uma das personalidades mais influentes da internet, segundo a Revista Época. Seu blog tem mais de 1 milhão e meio de visitas.

Por isso, do encontro de ontem trago “tweets” de Carpinejar. Frases, em até 140 caracteres, ditas dentro de todo o contexto do bate-papo, mas que serviriam muito bem para serem postadas soltas no microblog:

“Fazemos uma gincana da dor. Um tem sempre que sofrer mais que o outro pra ver quem ganha.”
“Escrevo pelo sofrimento rápido.”
“Fazemos muita solenidade para sofrer. Guardamos o choro para a noite.”
“Se chorarmos no momento em que temos que chorar o sofrimento passa mais rápido.”
“A grande dominação dos relacionamentos começa com quem arruma e guarda a roupa. Faço isso com prazer.”
“Discutir relação é bom. É uma forma de testar seus medos.”
“Você só briga com quem ama. Porque sabe que ela vai te perdoar.”
“A grande jogada é dar tempo para o outro. Perder tempo com o outro. Tempo é ternura.”
“A paixão é prisão de ventre. Tu não podes cagar. Imagina se o outro sabe que tu cagas. Acaba o relacionamento.”
“O amor começa na hora em que você diz: eu cago, desculpa. E o outro te aceita mesmo assim.”
“Mulher adora ser crise. O que ela não gosta é de enlouquecer sozinha.”
“A longevidade de um relacionamento amoroso vem da voz. A voz é tua memória. A voz não envelhece.”
“Ninguém está preparado para se emocionar.”
“Literatura é se assumir, se aceitar. Ser sincero é o mais importante ao escrever.”
“A gente se cansa olhando uma beleza, mas nunca se cansa olhando uma verdade.”
“A gente não sente saudade do outro. A gente sente saudade da gente com o outro. Do que somos com o outro.”
“A gente perde muito tempo inventando desculpas ao invés de ir aos encontros.”
“A gente vai amar não apenas quando sentir saudade, mas quando sentir nostalgia. E tem que sentir nostalgia com a pessoa ao teu lado.”


Depois da fala e da leitura dos textos o público pode fazer perguntas. Eu perguntei a ele sobre a relação dele com as redes sociais que trouxeram tanta notoriedade a ele. Ele brincou, fez piada comigo, me deu “oi” quatro vezes ( porque só o quarto “oi” é sincero, segundo ele). Disse que o twitter trouxe mais reconhecimento e que ele já tinha 14 livros quando abriu sua conta. Mas não me respondeu.

Na hora de autografar meu livro, brinquei dizendo que ele enrolou e não me deu resposta:
- É, a gente tem técnicas pra fugir de algumas coisas.
- Tá certo, faz parte do trabalho. Mas então você tem 140 caracteres para autografar meu livro.

“Para Paulo, amigo, essa brevidade de quem nunca assobiou. Beijo, Carpinejar. Brasília, 14/06/11.”

Obrigado, amigo. Você caga e eu te amo mesmo assim.

*Texto originalmente publicado no Drops Culturais

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Prazer próprio*

*Por Petronilo Oliveira

Em primeiro lugar, parabéns ao Clube de Regatas Vasco da Gama. Hoje é dia de (re) aprender a gozar com o próprio pau. Durante oito anos, o ‘Gigante’ da Colina viveu como aquele adolescente, quase jovem, que fica só reparando nos amigos/colegas e pensando: “Como pode aquele cara feio estar com uma mulher tão bonita (Copa do Brasil)?” No ano seguinte, esse namoro acaba e o vascaíno comemora: “Sabia que não daria certo”.

Depois ele vê seu mesmo amigo ser campeão brasileiro, o que representa no caso, estar com a mulher mais gata da cidade. “Meu Deus do céu! Não é possível. Como pode? Ele feio, mal vestido daquele jeito estar com aquele avião. Não acredito”, lamentava o sempre observador, mas vendo sua nau afundar.

No ano seguinte, ele vê seu amigo levar um ‘não’ de uma menina feia, mas sempre cobiçada (o Carioca). Mas ela não queria o vascaíno. Mas, sim, um outro amigo, chamado Botafogo. Mesmo assim, o cruz-maltino vai e tripudia: “Como pode você perder essa mulher. Horrorosa. Logo você que estava com a mais gata. Que decadência”.

Nessas observações recheadas de uma falta de atitude tremenda viveu o Seu Vasco. Sempre com inveja das conquistas rivais, mas ironizando quando os amigos/inimigos levavam um fora. Sem pensar que sua vida era apenas uma Ilusão. Um dia, outro amigo chegou a flertar com garotas internacionais (Libertadores). Deu um beijinho em uma aqui, outra ali. Mas não conseguiu nada duradouro. “De que adianta viajar tanto e voltar sem mulher nenhuma. Você é um ridículo. Assim, é melhor nem ir”, sorria por fora o vascaíno.

Depois de oito anos, parece que o Senhor Vasco caiu na real. “Eu só fico sacaneando os outros. Mesmo com os outros fazendo muito mais do que eu. Tenho que ir à luta e tentar ser feliz com as minhas conquistas e não com as infelicidades dos demais”. Enfim, pensou certo.

Contratou um cupido sereno (Ricardo Gomes). Ele, tal qual um psicólogo, deu uma dosagem de confiança e refez a cabeça do Senhor Vasco. Aos poucos, foi chegando. Quase conquistou aquela feinha, que ele havia criticado. Perdeu para o eterno concorrente. Mas...

Não abaixou a cabeça. Deixou de ser um arco-íris (isso é o que eu espero), não ficou gozando com o pau do André (o Santo), o do Botafogo, o América, aquele mexicano nem com o pau de um universitário chileno. Aos trancos e barrancos, conquistou uma gatinha. A batalha final não foi com o seu grande carrasco, mas conquistou a moça. E hoje está feliz da vida.

Vascaínos, é melhor torcer para o inimigo brochar ou fazer por onde e conquistar a mulher que você quiser? Por favor, depois de hoje, parem de gozar com o pau dos outros. Depois que tu fazes amor com uma mulher maravilhosa é tão gratificante que o delírio de se achar o Barcelona é válido. Euforia por um feito seu. E não por um não-feito do inimigo.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Faixa de pedestres: o mito da educação*

Dia desses almocei com um amigo que fazia escala em Brasília. Ele estava acompanhado de outros três colegas de fora da cidade. Todos encantados com a parada que o taxista fez na faixa de pedestre ao avistar um passante. “O motorista de Brasília é muito educado, né? Para até na faixa de pedestres”, me disse um deles.


Eu, com tristeza, só pude responder: “Não é bem assim. Vou levá-los ao aeroporto e mostro a vocês que a faixa de pedestres é uma ilusão.” Todos acharam graça, mas perceberam que eu falava sério. No caminho do restaurante ao aeroporto mostrei a eles uma série de coisas que os motoristas de Brasília fazem errado e que jogam por terra a ilusória educação com a faixa.

O primeiro drama: velocidade. Tanto para os que correm demais, quanto para os que correm (?) de menos. Porque mais que recriminar quem anda a 80km/h no eixinho, eu recrimino quem anda a 40km/h.

Segundo problema: seta. Tem gente que não sabe que isso existe no veículo. Porque não é possível a pessoa não dar conta de sinalizar que vai fazer um retorno, vai mudar de faixa ou vai entrar na tesourinha. Facilita a vida dele e de todo mundo em volta.

Terceiro problema: falta de educação. Esse, na verdade, é o problema maior que engloba todos os demais. Os motoristas brasilienses não dão a vez a ninguém, furam fila, fazem fila dupla em estacionamentos, fecham uma faixa da via (que só tem duas) para fazer um retorno, furam sinal vermelho...

Quarto problema: a faixa de pedestres. Some todos os fatores acima e se imagine parando na faixa de pedestres. Eu confesso que paro de olho no retrovisor. Meu maior medo é parar na faixa e tomar uma porrada na traseira do carro. Já vi acontecer com várias pessoas.

No “passeio” com os turistas ainda me aconteceu de parar na faixa de pedestres numa entrequadra, mais à direita da pista, e o colegas viram o pedestre começar a atravessar e, antes de chegar ao fim do meu carro, um outro veículo passar à esquerda, sem nem se importar com o pedestre.

Acho que tive sucesso no meu argumento.

*Texto originalmente publicado na edição nº 3 da Revista Meiaum

Mais notas rotineiras

1 - Tá com fome? Clique aqui!

2 - Tá procurando boa leitura? Clique aqui!

3 - Um agradecimento ao Pet, pelas glórias que ele trouxe ao Flamengo. É o grande camisa 10 depois do Zico. O melhor que eu vi no Flamengo.

4 - Ontem, tava passando mal. Peguei um táxi pra ir ao hospital. Entrei no carro e falei pro motorista: "Acabei de vomitar, acelera aí pra tu não correr o risco de eu vomitar no seu carro também!"
Ele abriu o vidro e foi andando a 60 km/h. =/

5 - Ganhei da Bazeggio o DVD da Paula Fernandes. Curti muito. Ela é bonita pra caramba e canta super bem. E o show tá super mega bem produzido, cenários bonitos e tal.

A redação do Caio

O Caio é meu "sobrinho". Filho da minha grande amiga Iêda. O moleque é flamenguista, adora futebol e rock'n roll. Tá aprendedno a tocar guitarra e só quer saber de Elvis Presley, Beatles e outras maravilhas musicais.

Então, a professora pediu pra ele fazer uma redação sobre um super herói com poderes mágicos que ele inventasse. E veio isso:

Rockeiro
O Rockeiro surgiu quando criança e ele amava rock. Ele mora em uma mansão super chic com piscina e tudo mais. Para um de seus 6 poderes ele usa sua guitarra mágica e qua...ndo toca um acorde ele faz todos desmaiarem, o segundo poder é voar, o terceiro é ficar invisível, o quarto é o cuspe ácido, o quinto é o super pulo e o sexto é atravessar coisas. Seu aliado é o punk e seu inimigo é o sertanejo.


Aí a mãe divulga no facebook e geral morre de rir. Mas o moleque teve a manha de criar e ligar as coisas, não?

terça-feira, 17 de maio de 2011

Comentários da vez

1 - A seca começou. Isso significa que já to gripado, com nariz ardendo, espirrando muito, olhos irritados, garganta seca... enfim, sintomas da seca e frio que chegam à Brasília. Vou fazer 27 anos na semana que vem, sempre morei aqui, mas nunca vou me adaptar a isso.

2 - Ah, sim. Meu aniversário é dia 26. Parabéns pra mim!

3 - Adele é meu novo amor musical. Conhecem?

4 - Continuo cozinhando. Vocês estão acompanhando? Tá tudo aqui.

5 - Meu amor pela Adele já ficou em segundo plano. Agora meu primeiro amor musical é a Banda Blow. Conhecem?

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Extra! Extra!

Gosta de comidinhas? Conhece os restaurantes de Brasília? Sabe ou quer aprender a cozinhar?

Então corre e clica aqui!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Mais notas periódicas

1 - Mudei de emprego e to bem feliz!

2 - O feriado de Páscoa podia ter durado uma semana.

3 - Que tipo de gente se identifica numa rede social como "Fulano Vida Loka"?

4 - Parabéns pra minha Brasília, cidade linda, que fez 51 anos. Apesar de todos os pesares, Brasília ainda é o único lugar em que me imagino morando.

5 - Ganhei dois ingressos pro Bailão do Ruivão no twitter. O show é amanhã!

6 - Não vou ver Jack Johnson e Jamie Cullum em SP, mas o Jack vem tocar em Brasília e quero ir. Algum patrocínio?

7 - O Blog Alguns Momentos tá bombando! Tem texto novo toda sexta-feira. Já leu os últimos? Tá esperando o quê? Leia, comente e ajude a divulgar.

8 - Já é quase maio. Alguém viu 2011 por aí?

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Notas da semana

1 - Eu tenho muita dó de criança que tem pais "gordos". Explico o por que das aspas: porque ser gordo, nem sempre é uma questão de físico, mas muito mais uma questão de psicológico. Sabe aquela pessoa que ao invés de comprar UM pão de queijo grande, prefere comprar CINCO mini, só pra ter a sensação de quem não comeu só um, mas cinco? Pois é, esse é o gordo psicológico.
Agora voltando a frase inicial, eu tenho dó de crianças como as que vi nessa última semana. Uma, entrou na loja de conveniência com a mãe para jantar. A mãe (obesa fisicamente) perguntou o que a menininha, que devia ter uns 5,6 anos e já era gordinha, queria comer. A resposta: "Franguinho com salada!"
Qual a reação da mãe (gorda psicologicamente)? "Não filha, você vai comer MACARRÃO!"
E serviu macarrão e coca-cola pra menina.

A outra cena foi na lanchonete do trabalho. Uma mulher, com o filho pequeno, cerca de 8 anos e bem acima do peso, perguntou o que o menino queria. A dona da cantina, que os atendia, disse que tinha acabado de fazer uma salada de frutas. O menino disse que não tava com fome e a mãe insistiu que ele, pelo menos, bebesse alguma coisa. A dona da cantina reforçou que tinha "suco de laranja fresquinho, acabei de ser espremer pra usar na salada de fruta."
O menino aceitou e a mãe (gorda psicológica) disse: Mas você não prefere tomar uma coca-cola?
E o pobre do menino que nem tava lembrando de refrigerante aceitou na hora.

Dá pra entender?

2 - Um tanto tardia, mas quero me expressar sobre todo o problema envolvendo o deputado Jair Bolsonaro.
Nunca vou concordar com nada do que o cara disse, mas também não posso concordar com o que estã querendo fazer que é cercear o direito dele de se manifestar. Isso é liberdade de expressão. E ela vale pra quem tá certo ou errado, pra quem é são ou louco, pra quem é politicamente correto ou incorreto.
Então se ele disse o que disse, que se tomem as medida judiciais para quem se sentiu ofendido processá-lo por racismo. Mas não acho legal querer impedir o cara de falar o que ele pensa. Hoje vai ser ele. Amanhã serei eu e você.

3 - Cada dia eu tenho mais medo de trânsito. Aqui em Brasília o povo tá cada vez pior, mais sem paciência e mais sem cuidado. Confesso que eu sou um dos que não tem muita paciência, principalmente com quem faz merda enquanto dirige, mas tenho tentado me controlar. Correr, eu já desisti.

4 - Quero ir pro festival Natura Nós ver o Jamie Cullum. Alguém me patrocina?

segunda-feira, 28 de março de 2011

Notas do Final de Semana

1 - Descansar é preciso.
2 - Terminei de ler o "Leite Derramado", do Chico Buarque. Gostei muito. Daria o Jabuti pra ele numa boa, apesar de toda a confusão que se armou sobre isso.
3 - Estudar é preciso.
4 - Namorar é bom demais.

domingo, 13 de março de 2011

Comidinhas!

Eu já escrevi aqui algumas vezes sobre minha identificação com a cozinha, né? Minha barriga mesmo tem mostrado isso à todos. Pois bem, agora eu me juntei ao super amigo e parceiro internáutico Morillo Carvalho num blog só pra falar de gastronomia. Mais precisamente de "Gastronomia amadora de alto padrão". A idéia é comentarmos os locais onde vamos comer aqui em Brasília (e, eventualmente, em outras cidades) e também mostrar a vocês as nossas aventuras na cozinha.

O blog já começou, já tem post lá e espero que vocês gostem das dicas. Corre lá pra ver o Vim, Vi e Comi.

sexta-feira, 11 de março de 2011

O Twitter (ou A Desculpa)

O mais engraçado nesse mundo de tecnologia é a velocidade que as coisas tomam. Tudo hoje é muito rápido, na hora e fácil de ser divulgado/mostrado. E por conta disso eu tenho tido sérias dificuldades em postar aqui no blog.

Se você analisar friamente os posts que este espaço abriga, vai notar que eles não passam de elocubrações e fatos do meu dia-a-dia. Antes do Twitter (AT), esses acontecimentos tinham um certo tempo de maturação, de compreensão e até de certa vigem na maionese na minha cabeça. Depois disso, viravam posts reais, factuais ou fantasiosos. Hoje, com o Twitter (DT) as coisas acontecem e está ali o celular, à mão, para que eu possa fazer um comentário rápido (e curto, visto que o Twitter só permite 140 caracteres por mensagem) sobre o tema.

O período de maturação passou? Não, ele ainda acontece, mas a impressão que tenho é de que já falei daquilo, já citei aquele fato e ele já virou passado (ainda que tenha acontecido há um minuto). Então, o blog perde um possível assunto para post. É a velocidade que falei lá no primeiro parágrafo. Ela veio rápida e levou aquele assunto.

Tenho mesmo é que passar a controlar meu instinto tuiteiro e pensar bem no que vou comentar. Será que isso renderia um post legal pro blog? Será que 140 caracteres são suficientes para falar sobre isso? Acho que só assim conseguirei voltar a postar aqui com frequência.

Mas caso eu suma, fique de olho na caixinha aí ao lado. -->
Com certeza você vai ver o que eu ando fazendo/pensando.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Pegando ritmo

Carnaval tem tudo a ver com ritmo, né?

Pois então, eu to tratando de aproveitar pra ganhar "ritmia" nessa minha vida blogueira. Por isso, coloquei um texto novo lá no Alguns Momentos. É uma historinha em ritmo carnavalesco. Espero que você leia, goste e me dê um "DEZ! NOTA DEZ!" na alegoria escrita.

Clica lá, é rapidinho. Entre uma cervejinha e outra você consegue ler: Na quarta-feira virei cinza

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Devagar e (nem) sempre

Eu falei que tava voltando, mas é lógico que as coisas sempre levam mais tempo do que realmente pensamos.

Acho que um grande problema da minha falta de atualização aqui é a entrega ao Twitter, que vocês conferem aí na caixinha no alto, do lado direito da tela. mas isso é tema pra um outro post, um outro dia.

Agora, eu vim lembrá-los que, além daqui, eu também tenho o blog Alguns Momentos. E eu acabei de fazer uma atualização lá. Que tal conferir? É só clicar aqui.

Espero que gostem!

PS: eu volto!