Ler livros pedidos pelo colégio é sempre um saco. Por mais “literato” que você seja, ninguém, entre os 15 e 17 anos, lê
A Moreninha por prazer. Eu mesmo, que sempre fui fã de livros, e à época do meu segundo grau já estava mui entretido com as primeiras aventuras de Harry Potter não tinha o menor interesse nas obras indicadas pela escola. Por que trocar todo aquele universo do bruxo adolescente por
O Cortiço? Ah, é. Porque tem prova. E é aí que, na minha opinião, começa a chatice das leituras do colégio: a obrigação.
Depois da obrigação, a repulsa aos livros se dá pelos títulos. Quantos jovens de 15 anos têm a real capacidade de ler, compreender, perceber, identificar e interiorizar todas as nuances, todo o enredo, todo o pano de fundo, toda a poesia de
Os Sertões? Eu mesmo, durante o colégio, sempre me interessei muito mais pelas lindinhas do 1º ano do que pela leitura de
O Primo Basílio. E por fim, o total desinteresse pela leitura é ocasionado pela nota na prova: “Quê? Li aquelas 267 páginas pra tirar 4? Que inferno. Detesto ler!”
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