sexta-feira, 30 de abril de 2010

Mais coisas que eu ouço

Entre as coisas mais bacanas de se colecionar um álbum de figurinhas está o convívio com crianças. É, não são apenas os velhos que nem eu que colecionam. A molecada também está ensandecida com o álbum da Copa.

Esses dias trocando figurinhas com um guri de 8 anos e outro de 10 anos, surgiu o papo de "namoradas". Aí perguntaram pro de 10 anos qual era a menina mais bonita e inteligente da sala dele. Eis a resposta:

- Bonita e inteligente? Impossível. Nunca vi uma bonita inteligente. Ou é um, ou é outro.

É mole?

PS: Eu morri de rir!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Continuo por aí

Então, continuo escrevendo lá no Drops. Tem texto novo lá sobre um livro que li. Tá curioso? Clique aqui!

E também tem texto novo no Histórias de um Momento. Pode clicar aqui e ler!

E comentem!!!

De volta à infância

To colecionando o álbum de figurinhas da Copa do Mundo da África. É bom demais voltar a ser criança assim. Com um bônus, não preciso pedir dinheiro pra minha mãe pra poder comprar figurinhas. Chego na banca e compro o tanto que quiser!

E aí tem a abertura dos pacotinhos, a colagem das figurinhas, a troca com os colegas. Sério, tá muito divertido. Se mais alguém tiver aí, avisa que a gente troca!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Só para registro

Na minha volta de Vitória, o grupo Parangolé estava no meu avião. Ainda bem, tudo deu certo e não rolou nenhum "Rebolation" a bordo. Cheguei são e salvo!

Vitória!

Não, eu não venci nada. Continuo na batalha da vida. Claro que temos vitórias diárias, mas nada - ainda - que se faça ser anotado por aqui. A Vitória aí do título é a cidade de Vitória, capital do Espírito Santo que tive a oportunidade de conhecer um pouquinho nesse mês. Passei três dias lá, a trabalho, mas deu pra passear e ver umas coisas legais.

Cheguei lá por volta da hora do almoço, faminto. Depois de deixar as coisas no hotel entrei num táxi e pedi ao taxista que me levasse onde eu pudesse comer bem. Ele atendeu com prontidão. Me deixou na porta do restaurante Panela Capixaba, dentro do Mercado do Horto. Comida farta e saborosa. Como estava no espírito Santo, não poderia deixar de experimentar a famosa moqueca capixaba. Pedi uma de Badejo com molho de camarões. Os acompanhamentos eram arroz, pirão e pirão de banana da terra. Fiz o pedido de meia porção – considerando que estava sozinho – e ainda assim foi muita comida!


Meu prato!


O garçom que me atendeu, Seu Antônio, era uma figuraça. Conversador, contador de história e interessado em tudo que eu anotava. Fez questão de colocar em mim um babador, que era pra não sujar minha roupa, com o qual me presenteou no fim da refeição.

Depois de comer muito tive que ir trabalhar, né? Mas não antes de conferir a vista do meu quarto. Fraquinha, né?

Eu acordava e dava de cara com isso. Ruim, né?

Estava hospedado no Hotel Senac Ilha do Boi. Fantástico é a palavra que tenho pra falar do ambiente, dos quartos, da vista. Mas como ele fica no alto de um morro, o acesso é meio difícil e sem carro as coisas complicam. Mas eu me virei nas caminhadas. Além disso, achei o serviço e o café da manhã meio fracos, mas valeu.

Trabalhei o resto do dia, noite adentro e só fui fazer um lanche rápido no shopping, que ficava ao lado do hotel. Dia seguinte era meu dia de folga e aproveitei pra ir à Vila Velha, onde fica situada a fábrica de chocolates Garoto. Parti com meu companheiro de quarto, Marcos Aurélio, no ônibus da linha Ibes que pegamos de frente pro shopping. Uns 40 minutos de viagem e chegamos no nosso destino. Lá, tristeza. A fábrica só faz visitas com agendamento prévio e, segundo nos informou a atendente, a agenda já estava cheia até o dia 29 de abril. Dançamos, mas passamos na lojinha e compramos uns chocolates pra trazer pra família e namoradas. Da fábrica mesmo, só uma foto no portão.

Lá dentro, nem pensar

Como não íamos avançar no chocolate, fomos até o Santuário de Nossa Senhora da Penha, no alto de um morro de Vila Velha. O convento da Penha existe desde 1558 e é um ponto tradicional da romaria católica no país.

Olha o santuário láááá em cima

A vista de lá também é fantástica. Dá pra ver praticamente toda a cidade de Vila Velha e um tanto de Vitória. Você tem acesso a 360º da vista lá de cima.

Aqui o lado que se vê Vitória


Aqui o lado que se vê Vila Velha

Pra chegar lá em cima sobe-se um bom trecho de carro e mais um tanto de escadas, mas no tempo em que estive lá, vi várias pessoas fazendo todo o trajeto a pé, como forma de pagamento de promessa. As graças alcançadas pelos devotos tem até sala especial no santuário. Lá encontramos réplicas de partes do corpo que foram curadas, fotos, roupas e outros tipos de “souvenirs” que os fiéis deixam para agradecer.


A sala dos agradecimentos

Entre outras coisas, a arquitetura do local é impressionante. Pela grossura das paredes dá pra ter uma idéia do trabalho que tiveram os escravos para construir aquilo. Mas no fim, ficou um trabalho fantástico. Claro que ao longo dos anos a igreja foi sendo reformada. Em 2003, a última reforma, arrumaram a varanda e algumas paredes. Numa delas, deixaram a parede em diferentes camadas, para mostrar as cores que a igreja já teve: branco, verde musgo, creme, laranja, roxo, azul. Hoje voltou ao branco.

De lá fomos almoçar na beira da praia. No Quiosque do JB, fomos atendidos pelo próprio e nos fartamos com um Peroá frito com arroz, salada, banana da terra e farofa. Cervejinha gelada para acompanhar.

Delícia!

Depois foi só trabalho até voltar a Brasília.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

WWW ou As cenas que presencio

Aí que to aqui no trabalho e uma colega nova, fazendo um freela, tá que reclama dizendo que todos os e-mails que ela manda estão voltando. Liga pro povo de novo, confirma o e-mail, manda e volta... todos os e-mails dela voltam.

Até que alguém resolveu ir ver qual era o problema. O problema era o www. Em vez de simplesmente colocar o e-mail tipo zedascouves@hotmail.com, ela colocava antes o www. Então todos os e-mails que ela enviou foram pra wwwzedascouves@hotmail.com .

Coitada, tava achando que era que nem site...

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Diálogos que travo por aí

Na inauguração de uma mostra de arte...

Eu: São muito bonitas as fotos, né?
Pessoa: São mesmo! Adorei!
Eu: Esse aí é o artista...
Pessoa: Laos?
Eu: É o artista...
Pessoa: Sim. O nome dele é Laos?
Eu: Não. É Caio.
Pessoa: Uai, mas tem escrito "Laos" em todas aquelas fotos ali.
Eu: Foi o lugar onde ele tirou as fotos! Essas imagens foram feitas em Laos, ignorante!
Pessoa: Nossa! Eu já ia lá cumprimentá-lo. "Parabéns Sr. Laos, lindas fotos".
Eu: olha lá as do outro lado, então. Lá ele se chama Bolívia.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Eu e minha fé

Quem passa por aqui com certa frequência sabe que eu não sou dos mais crentes na palavra da igreja. Apesar disso, meu amigo Diego Amorim - meu exemplo de catolicismo - disse me esses dias que eu sou o maior cristão dos não cristãos. Ou algo parecido. O chope não me deixa lembrar ao certo as palavras dele (ou será que ele só disse isso por causa do chope?).

Mas tem sempre aquelas coisas que eu vejo e não consigo não achar um absurdo. Pra tu ver, domingo passado fui com Natália à missa. Era domingo de Ramos e ela fez questão de ir. Eu, como namorado atencioso e "maior cristão dos não cristãos" fui acompanhando. Aí chega lá na Homilia e o padre começa um sermão sobre umas "notícias inverídicas de quem quer acabar com a igreja católica". Sabe do que ele falava? Disso aqui. Ok, o Papa pode até não ter culpa nisso tudo. Ele nem era Papa, na posição que ele ocupava na época podia nem ter influência nisso. Mas e a igreja? Ela, como um todo, tem sim. Pelo menos na minha opinião.

E aí, hoje, vindo ao trabalho o carro da minha frente trazia um enorme adesivo no vidro traseiro: "Deus sem você é Deus. E você sem Deus, o que é?"

Prazer, Paulo Mesquita. Isso que eu sou.