sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Outras coisas que só eu faço...

Quem me conhece sabe que sou míope. E que tenho uma certa "fotofobia". Detesto claridade. Onde tem, lá estou eu de óculos escuros.

O problema é o tira e põe de óculos. To na claridade, óculos escuros. Saio dela, óculos normais. Aí essa semana meu carro ficou na concessionária para arrumar umas pendengas que tinham nele.

No primeiro dia, minha mãe me levou pro trabalho e eu fui lá de casa até o escritório reclamando comigo mesmo que tinha esquecido de pegar os óculos escuros (que ficam sempre no carro). Passei o dia no escritório e não precisei mais deles porque só saí de lá depois que o sol se pôs.

No segundo dia, fiquei com o carro da minha mãe e fui dirigindo na mesma situação que no dia anterior. Reclamando e sofrendo com a claridade. Na hora do almoço, quando voltei em casa, cheguei até reclamando de dor de cabeça por causa da claridade. Sabe quando vc fica forçando a vista? Pois é. Aí, tive a brilhante idéia de colocar as lentes de contato e usar um óculos de sol sem grau.

Mas eu não gosto de usar lente. Uso em raríssimos casos: jogar futebol e ir para lugares com multidões (tipo shows). Aí pensei: "ponho as lentes, dirijo até o trabalho, chegando lá tiro as lentes, boto meus óculos de gvrau novamente e pronto". E assim fiz. Arrumei toda a parafernália das lentes (caixinha para guardá-las, o líquido de conservação, o óculos na caixa dele e tal...). Deu super certo!

O chato foi chegar em casa à noite, abrir minha mochila para guardar as coisas de volta no armário e descobrir que meus óculos de sol com grau estavam lá dentro...

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Feito peão

Hoje eu estava sem carro e com preguiça de sair andando por aí. Resolvi, então, que almoçaria aqui no escritório mesmo, pedindo um delivery.

Até a hora da comida chegar, tudo bem. Não teve atraso, chegou quentinho e bem gostoso. O problema eram os malditos talheres de plástico. Odeio talheres de plástico. E ainda me enviaram dos pequenos. Sabe aquele garfinho de comer bolo de festa de criança? Pois é. Mandaram um desse e uma faquinha tb.

Fui dar uma olhada na copa aqui do escritório e só achei facas e colheres, nada de garfos. Tudo bem, uma faca já adianta bastante para poder cortar a carne. Mas eis que lá pela terceira ou quarta garfada: CRECK! O maldito garfinho de plástico quebra! Fui comer de colher. Feito um peão de obra com sua marmita de ovo frito com arroz.

Achei horrível. É estranho comer de colher. Acho que as únicas coisas que me lembro comer de colher são sopa e sobremesas. O resto é garfo e faca. Tive alguma dificuldade, mas nada pior do que comer com os malditos talheres de plástico.

Amanhã vou roubar um jogo de garfo e faca lá de casa e deixar aqui, para eventualidades.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Who cares?

RBD anuncia separação e turnê de despedida
O grupo mexicano RBD anunciou na tarde desta sexta-feira (15) sua separação após quatro anos de existência e milhões de cópias vendidas. Será feita uma turnê mundial de despedida, em que o Brasil está incluído.

É mesmo? Que perda, né?

Comemoração?

Hoje é o dia do solteiro.

Há quem comemore, há quem chore.

Eu, como não estou no grupo homenageado do dia, passo. Estou feliz namorando!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Coisas que só eu vejo

Aí entrei no elevador para subir pro trabalho. Lá dentro já tinha um casal, que eu imaginei serem mãe e filho. Quando entrei a mulher debatia com o rapaz se o destino deles era o terceiro ou quarto andar.

Ela decretou que seria o terceiro, mas apertou o botão do quarto. O rapaz a corrigiu e apertou o botão do terceiro. O elevador subiu e ela continuou a divagar qual seria o andar correto. Meio que resmungando, conversando com seus próprios botões, como diria um amigo meu.

Quando o elevador chegou ao terceiro andar o rapaz começou a sair e ela foi ficando. Ele, espantado, perguntou: "Vai ficar aí?"
Ela, mais espantada ainda, retrucou: "E já é o quarto andar?"
- Não, é o terceiro. Você não disse que era o terceiro?
- Mas to achando que é o quarto. Vamos para o quarto.
- Vamos logo aqui. Se não for esse a gente sobe um andar de escada.
- Larga de ser besta. Vamos subir pro quarto de elevador. Se não for lá, a gente desce um de escada. Descer é sempre melhor que subir. Não é não?

E na hora em que perguntou isso, ela virou-se para mim. Como se esperasse a minha confirmação. Eu sorri e assenti com a cabeça meio que no reflexo. Acho que ainda estava pensando na minha carreira de cantor.

O rapaz voltou para dentro do elevador e eles subiram até o quarto andar. Na saída, quando a porta já ia se fechando eu ainda pude ouvir ela dizer: "Não é aqui não. Deve ser lá em baixo mesmo..."

Coisas que só eu faço

Eu adoro cantar. E o momento em que mais faço isso é dirigindo. Boto o cd no som e saio cantando pra onde quer que eu vá. E canto de tudo: rock, pop, jazz, sertanejo, pagode, mpb...

Aí hoje, estou eu voltando do almoço para o trabalho e cantando na maior das alturas. Estava ouvindo um cd do Tim Maia. Entrei no estacionamento, manobrei o carro, estacionei, peguei minhas coisas, tudo isso na maior cantoria. "Você é algo assim, é tudo pra mim. É como eu sonhava, baby. Você é amis do que sei. Mais que penseeeeiii. Mais que eu esperava, baby..."

Aí, hora de descer do carro. Desliguei o som e fui fechando o vidro... foi quando vi que no carro estacionado ao meu lado duas moças (uma no banco do passageiro e outra no banco de trás) estavam morrendo de rir de mim.

Desci do carro e perguntei:
- Vocês gostam do Tim Maia?

E a que estava no banco de trás respondeu:
- Eu gosto!

E a do banco do passageiro:
- Mas sua performance estava muito boa também!

E as duas continuaram a rir. Eu agradeci e subi. Tinha que trabalhar.
Mas ficou a dúvida. Será que invisto na minha carreira artística?

Lei Seca

Em época de Lei Seca, recebi do meu pai esse lindo ensinamento baseado na lei de Lavoisier.

"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
Cana dá álcool
E álcool dá cana!"

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Mais coisas que só acontecem comigo

Ai estou saindo pro almoço hoje. Ua snehora vai descendo a rampa à minha frente. No fim da descida, fiquei batendo um papo com a Iêda e a senhora se distanciou um pouco. Mas ela foi no mesmo rumo que eu.

E o tempo todo que eu andava atrás dela, ela olhava para trás. Como se estivesse com medo de mim, sei lá. Ai ela acionou o alarme do carro dela para abrir a porta e vi que ela tinha estacionado ao meu lado.

Eu, logo atrás, fui seguindo e também abri o meu. Ela entrou no dela, eu no meu. Eu, como sempre faço, abri a janela do passageiro. Como meu carro não tem vidro elétrico, tenho que me esticar um pouco para girar a manivela do vidro. Com isso, perdi a tia do meu campo de visão.

Eis minha surpresa, quando termino de abrir o vidro e ouço a mulher dizendo:
- Oi, meu amor!

Tomei um susto! Meu Deus, será que a véia tá falando comigo?

Levantei a cabeça beeem devagar para ver e percebi que ela estava falando ao telefone. Ufa!