segunda-feira, 29 de junho de 2009

O Google e a preguiça

Não me sinto velho o suficiente (ainda) para falar em “minha geração”, mas é certo que depois da internet – e acho que a minha geração é uma das primeiras a ser totalmente conectada, vide que tenho conexão em casa desde 1997 quando o esquema ainda era discado e todo mundo deixava para se conctar no mIRC depois de 0h pra pagar um pulso telefônico só – as gerações surgidas são cada vez mais preguiçosas, incluindo a minha.

E um dos principais responsáveis por essa preguiça, na minha opinião, é o Google. É tudo muito fácil, muito à mão. Qualquer dúvida que se tenha é rapidamente respondida pelo “oráculo”. Pra que saber quem é o presidente do Chile, se basta uma googlada para o nome de Michele Bachelet aparecer.

Me dei conta disso nas últimas semanas, quando fizemos um processo de seleção aqui na empresa onde trabalho. Um questionário breve e bobo pode render pérolas absurdas. Um dos itens do questionário era sobre presidentes. Pude constatar algumas coisas: muita gente ainda acha que Fidel é o governante de Cuba, ninguém conhece a chilena Michele e, mesmo após toda a confusão com possíveis filhos, ninguém sabe dizer que Fernando Lugo preside o Paraguai.

Ainda nos presidentes, todo mundo sabe dizer que Obama é o presidente norte americano. Só que ninguém escreveu seu nome completo. Barack é praticamente um desconhecido.

Outra coisa engraçada – pra não dizer triste: Vocês conhecem Sara Mago? Nem eu. A pergunta era sobre o escritor português José Saramago, mas uma das criaturas que fez o teste escreveu assim, como se fosse uma mulher de nome Sara e sobrenome Mago. É mole?

Outra: “Albert Einstein é um grande cientista”. Isso, até minha irmã de seis anos sabe. Mas ninguém se deu ao trabalho de dizer em que área das ciências trabalhava Einstein. Até porque, imagino eu, as pessoas pensem que ciência é um louco, em um laboratório, com vários tubos de ensaios coloridos que, se misturados, causam uma explosão. Nenhuma pessoa teve a coragem (ou a inteligência) de falar sobre a teoria da relatividade. Pode? Além de uma figura que escreveu “Ainstem”.

Bom, tudo isso pra dizer que as pessoas não têm mais preocupação em realmente saber, conhecer, e ter aquilo gravado na cabeça. Culpa do google que traz todas as respostas facilmente? Em parte, sim. Mas credito muito também à educação de casa/escola que não estimula o conhecimento, a curiosidade e nem incentiva a busca pela informação.

É o que eu penso. Afinal, não saber quem é Saramago, Einstein e desconhecer presidentes de países importantes é um tanto absurdo, não?

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Mea Culpa

Então, esse post é só para pedir umas desculpas ao pessoal que vem sempre por aqui.

Foi mal pela falta de atualização, mas como disse o Diego, precisamos dar mais atenção à vida real. É ótimo quando conseguimos manter a virtual em dia, mas tem fases que não dá. A correria anda grande, o trabalho pesado e aí deixamos isso aqui de lado. Mas aos poucos vou retomando.

Quero fazer uma menção especial a algumas novas pessoas que vieram aqui recentemente, mas que eu ainda não pude retribuir as visitas. De cabeça, me lembro da Tatiana Sá, da , da Cookie e da Mulher Super Sapiens. Obrigado pelas visitas, prometo que em breve aparecerei nos blogs de vocês também. (Um PS: no da Tatiana já tentei entrar, mas sempre dá erro. Depois tento de novo!)

E claro, deixar aquele abraço aos amigos que sempre aparecem, comentam, lêem... e vocês sabem quem são: Madame, P., Paula, DB, Diego...

Who's bad?

Agora que o Michael Jackson morreu, prometo que não vou fazer mais nenhuma piadinha relacionando a chegada dele ao céu e sua procura pelo "menino" Jesus.

Prometo!

Aviso

"O Ministério da Saúde tranquiliza: O que há de pior nos argentinos não é contagioso! "

Do Tutty Vasques

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Falando nisso...

Por falar em música... tem horas que percebo o tanto que dou valor à música em minha vida. Hoje mesmo foi um desses casos. Não fui para casa almoçar, precisava resolver umas coisas na rua. Entre diversas opções de lugar para comer, escolhi um que não conhecia, que nunca tinha ouvido falar e que nem imaginava que existia pelo simples fato de que eles tinham um cara tocando violão. Sentei-me próximo e enquanto comia, ouvia boa música. Mesmo almoçando sozinho, nem me senti tão solitário.

Melhor amigo

O trânsito de Brasília vem se tornando cada dia pior. Nessas horas é que você percebe o tanto que é bom ter som no carro. Ontem, num curto trecho do eixinho norte (entre a 207 e a 210) o tráfego estava um caos. Tudo parado.

Não sei quanto tempo levei até conseguir sair desse pedaço e pegar o resto do caminho mais tranquilo até minha casa, mas o fato é que o som me salvou. Dentro do carro, entre um ponto morto e uma primeira marcha, não há nada melhor para se distrair do que ouvir suas músicas prediletas.

Até criei uma coletânea que pretendo gravar em breve. Só músicas bacana pra se ouvir no carro enquanto espera o trânsito fluir. Vou gravar e depois disponibilizo aqui.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Nunca vi

Sabe aquelas listas de coisas que ninguém nunca viu? Tem cabeça de bacalhau, enterro de anão, ex-viado... Enfim, é que ontem eu pensei em mais uma coisa pra essa lista: Banheiro Químico Limpo!

Não existe. Ninguém nunca vai ver. Você pode ser a primeira pessoa a entrar na cabine pra dar sua mijadinha que ainda assim encontrará o esquema sujo, fedido e entupido. É impressionante!

Fico pensando no problema que não é ter um piriri em um lugar que só tenha banheiros químicos. Deus me livre!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

terça-feira, 2 de junho de 2009

Frases

Porta de banheiro masculino é sempre cheia de escritos. São frases que sacaneiam times alheios, outras de gente que oferece serviços sexuais, uns dizendo que comeram a mãe do outro, desenhos de pênis e vaginas e, claro, os pregadores da palavra de Deus (seja lá qual Deus for).

Tem até a lendária frase "Enquanto você está cagando tem um japonês estudando", que dizem estar escrita em uma das cabines de um dos banheiros da Unicamp. Nunca fui lá para ver, mas é o que dizem.

Hoje, ri sozinho de uma coisa que li. Em meio a todas as bobagens já citadas acima, alguém escreveu: "Por que não deixamos de escrever besteiras e passamos a realizar ações concretas para um mundo melhor?"

Eis que um gaiato (adoro essa palavra) escreveu abaixo: "Meu cocô não estava bem concreto. Mas me livrar dele fez me sentir (sic) melhor no mundo."

O que seria do mundo sem gente criativa, né?