Quem passa por aqui com certa frequência sabe que eu não sou dos mais crentes na palavra da igreja. Apesar disso, meu amigo Diego Amorim - meu exemplo de catolicismo - disse me esses dias que eu sou o maior cristão dos não cristãos. Ou algo parecido. O chope não me deixa lembrar ao certo as palavras dele (ou será que ele só disse isso por causa do chope?).
Mas tem sempre aquelas coisas que eu vejo e não consigo não achar um absurdo. Pra tu ver, domingo passado fui com Natália à missa. Era domingo de Ramos e ela fez questão de ir. Eu, como namorado atencioso e "maior cristão dos não cristãos" fui acompanhando. Aí chega lá na Homilia e o padre começa um sermão sobre umas "notícias inverídicas de quem quer acabar com a igreja católica". Sabe do que ele falava? Disso aqui. Ok, o Papa pode até não ter culpa nisso tudo. Ele nem era Papa, na posição que ele ocupava na época podia nem ter influência nisso. Mas e a igreja? Ela, como um todo, tem sim. Pelo menos na minha opinião.
E aí, hoje, vindo ao trabalho o carro da minha frente trazia um enorme adesivo no vidro traseiro: "Deus sem você é Deus. E você sem Deus, o que é?"
Prazer, Paulo Mesquita. Isso que eu sou.
No Dia do Sushi, harmonize com espumante
Há um ano
4 comentários:
Hahahaha. Foi mais ou menos isso que disse, sim! Existe uma certa "histeria anti-católica" quando se fala em pedofilia. Mas, ao mesmo tempo, é um dos sintomas clássicos da alienação se defender atacando o outro. É simples dizer que a Igreja está sendo perseguida para tentar justificar os casos. Pode até ser que ela esteja sendo, mas isso não a exime de reconhecer e combater o problema. Abraço.
Comentava sobre o assunto ainda há pouco com uma amiga.
Respeito todas as religiões, mas missa é o culto mais simulacro e catarse do mundo. Interação e interpretação zero. Saco!
E também acho que não precisa ser religioso para ser critão não.
Eu sempre digo que padre come os coroinhas, as vezes falo de brincadeira, as vezes falo no deboche, mas é que é a unica coisa que enxergo nessa vida de padre... ou eles se afogam nos coroinhas ou comem alguma beata que nem aquele padre paraguaio (é isso?) e se enchem de filhos... ahhhh quanta hipocrisia.
estou de volta, firme e forte, caçando borboletas, hauhuhuh!
acho que no proximo feriado, Brasilia é meu destino, ver minha amiga que está morando aí!
bjos
Paulinho, então, fi. Por 4 anos da minha vida, fui católico fervoroso, carismático, daqueles que pregavam em encontros de jovens, tinha banda e tudo.
Eu ainda me considero católico, não que seja "não praticante", mas na categoria "vagabundo" mesmo. E um dos motivos da minha vagabundagem religiosa está nesses pontos chave que a Igreja não consegue resolver - pedofilia e aquele caso da excomunhão da menina de Pernambuco. É cruel, às vezes dá vergonha de dizer que faço parte disso...
Cada dia mais, minha relação com a igreja se torna espiritual: me identifico com a crença, mas a instituição está me enojando.
É isso.
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