Tem alguma coisa que abra mais o apetite de alguém do que o cheiro de comida? Sabe aquele cheirinho de churrasco? Aquele cheiro de carne assada com batatas quando sua mãe abre o forno pouco antes do almoço pra conferir se já está no ponto? Aquele delicioso aroma de bolo assado?
Pois é. Eu fico louco com esses cheiros. Mas ultimamente tneho ficado meio puto. Todo dia, quando saio da academia, morto de fome, mas pensando em ir pra casa e comer algo light (afinal, o baleia aqui tá precisando perder peso), passo ao lado do famoso Carneiro & Picanha. E o que sinto com minhas narinas? O maldito cheiro de picanha, de feijão tropeiro, entre outros quitutes. Prendo a respiração e passo reto. Firme no meu propósito de perder alguns quilos, resisto.
Poucos metros à frente, está o Gil. É aquele camarada bacana, presente em várias quadras do plano piloto, que vende cachorro quente e outros quitutes em uma carrocinha. Entre os meus lanches preferidos preparados por ele está o Pastor: pão de hamburguer, duas salsichas cortadas ao meio, muçarela e bacon. Ah, o bacon.
E ao passar pelo Gil, o cheiro do bacon invade meu nariz. Os malditos vermes do meu estômago se contorcem, gritam, choram, pedem por aquele naco de gordura. Mas eu tô firme. Vou para casa comer um sanduíche de pão de forma light com peito de peru.
A vontade fica só no cheiro mesmo. Pelo menos até o fim de semana. Afinal, barrigudinho, que é barrigudinho, se segura a semana toda. Mas no final de semana...