quinta-feira, 13 de maio de 2010

Oi, tudo bem? Tudo.

É engraçado como nos robotizamos a ter certos comportamentos, né? O telefone é um deles. Ao ligar para alguém, eu automaticamente falo: - Oi, é o Paulinho (se a pessoa ainda não sabe quem sou), tudo bem? E a pessoa, normalmente, também responde no piloto automático: - Tudo bem e você?

Parei pra pensar nisso ontem, quando liguei para uma colega cujo avô acabara de falecer. E nosso diálogo foi exatamente esse. Todo no automático. É lógico que não estava tudo bem. Ela tinha acabado de perder o vô! Mas eu perguntei e ela respondeu que sim. Ainda bem que era uma pessoa com quem posso fazer piadas e aí, ao perguntar se tava tudo bem e ela responder que sim, pude consertar dizendo: "não, num tá nada bem, né? Que pergunta mais idiota!" E ela levou numa boa.

Mas não é impressionante como isso é automático? O que mais fazemos automaticamente?

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Olha eu aí...

Gente do meu céu! Escrevi mais um texto lá pro Drops Culturais. E foi sobre a perda da minha virgindade. Tá curioso? Então clica aqui.

domingo, 9 de maio de 2010

Ensinamentos da vovó

Família toda reunida para o almoço de dia das mães. O bate-papo rolava em torno das fotos da festa de casamento de um primo e evoluiu para quais seriam os próximos a subir ao altar. Eis que minha vó solta a pérola:

- Eu, na minha experiência desses tempos modernos, acho que se for pra casar tem que casar enquanto é novo.

(silêncio na sala)

- Porque aí dá tempo de casar, descasar e casar de novo...


AUAHuaHUahUHAUHAuahuHuaHAUhaUhauaHuaHuahauaH!! A risada foi geral. Veinha muderna, né?