quarta-feira, 21 de julho de 2010

Clipping II

Ai, ai.. essa minha vida de ser entrevistado é dureza. Dessa vez, ajudei uma colega jornalista numa matéria sobre concursos. É, to estudando pra ver se passo em um.

Assistam!!



"O importante é tentar e conseguir uma vaga"

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Martha Medeiros - Bastidores

Pois bem, contei ali abaixo sobre minha experiência no evento com a Martha Medeiros, escritora gaúcha, mas como o texto foi publicado aqui e no Drops Culturais, não dava pra contar todos os pormenores.

Porque além de mim, que sou fã dela, minha irmã Priscila também foi ao evento. E se eu digo que sou fã, posso dizer que a Pri é... tem um aumentativo, muito aumentativo pra fã? Fanzassa? Fanzona? Mega fã? Super fã? Enfim, juntem todos esses e cheguem ao sentimento dela pela Martha Medeiros. Quando eu soube que ia ter esse encontro, perguntei à Pri se ela já sabia. A resposta dela foi: "Pode cair o mundo que eu estarei lá." E ela foi mesmo. Não conseguiu chegar tão cedo, mas guardei lugar na fila.

O mais bacana é que ela foi representando um grupo de umas 9 ou 10 amigas, todas ultra fãs (somem mais esse lá em cima) da escritora gaúcha. As outras gurias não conseguiram ir. Trabalho, aniversário do pai, umas moram fora... mas a Pri foi, levou flores, fez pergunta, pegou autógrafo e escreveu um bilhete de umas 15 páginas contando toda a história do grupo e o por quê delas admirarem tanto as palavras escritas pela Martha. O bilhete incluía, inclusive, um convite para que ela volte à Brasília para participar de um encontro anual que reúne todas as amigas no fim do ano.

Era visível a emoção da minha irmã e, por conhecer as outras meninas, podia imaginar a aflição de quem não estava lá. Mas acho que elas foram bem representadas. Eu, claro, embarquei na onda e também tirei foto.


Eu, Martha e as flores dadas pela minha irmã


Update de última hora: A Martha Medeiros mandou um e-mail pra minha irmã ontem! Ela faltou morrer do coração. Ligou pra todas as amigas pra contar e elas choravam ao telefone de tanta emoção. Quero ver se ela vai topar vir à confraternização delas no fim do ano. Aí o mundo pode acabar.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Da leveza

Aliás, por falar na leveza que a Martha Medeiros defende nas nossas vidas (ver post abaixo), essa semana tive a oportunidade de viver um pouco de dolce far niente. Mudanças na vida me proporcionaram esses dias de ociosidade, muito bem aproveitados.

Fui à livraria tomar café entre livros e cd's, visitei amigos, li, assisti aos jogos da copa, vi filmes, namorei, bati papo com minha mãe, dormi, fui ver a Martha Medeiros no CCBB, enfim, curti a vida.

Nessas horas é que vemos como é importante parar um pouco, né? Tem uma frase, que não sei de quem é, mas sempre leio em uma lanchonete aqui de brasília, que diz "A vida necessita de pausas". E necessita mesmo. Renovar a cabeça, arejar as idéias, rever amigos que não vê há tempos, descansar, caminhar, não fazer nada. A vida precisa disso.

Precisamos segurar a onda dessa correria coporativista de mundo moderno. Precisamos ter mais tempo para nós mesmos, para nossas próprias vidas, para os nossos familiares e amigos. Precisamso de vidas menos apegadas aos escritórios e mais afeitas às salas de estar. Precisamos de mais expressões estrangeiras como o dolce far niente e o carpe diem. E também nacionais como o aproveite a vida, como o viva cada momento, como o desfrute o que tem pela frente.

Aproveitem vocês também, ainda que seja por um curto período como o meu.

Umbilical*

Ontem, 07 de julho, tive a oportunidade de ir conferir a estréia do projeto Escritores Brasileiros, no CCBB. Basicamente, é um projeto que estimula a leitura por meio de palestras em que um ator convidado interpreta trechos de textos de um grande escritor da literatura brasileira da atualidade. Na abertura do projeto, a escritora convidada era a gaúcha Martha Medeiros, lida pela atriz Cássia Kiss.

E Martha Medeiros é realmente muito boa! Já a conhecia pelos seus livros e crônicas, mas vê-la, ao vivo, falando sobre sua vida, como começou a escrever, suas influências é ainda mais legal. E fica muito melhor quando uma atriz do quilate da Cássia Kiss faz a leitura dos textos. Mas, pra mim, o que importa mesmo é a sensibilidade e capacidade de falar sobre as coisas mais simples e os sentimentos mais complexos que Martha tem.

E a razão disso, segundo ela é a forma “umbilical” que ela diz colocar no seu texto. Tudo é muito intenso, muito vivo, muito sentido. Não tem 3ª pessoa. É sempre a primeira. Ela diz escrever sobre suas próprias dúvidas. “Escrevo para responder meus próprios questionamentos. Escrevo para mim mesma”, diz Martha.

Uma dessas respostas ela se deu na crônica Doidas e Santas, que intitula seu último livro. Partindo de um trecho de um poema de Adélia Prado, Martha conta, de forma muito divertida, que nenhuma mulher é santa. “Existe mulher cansada, que é outra coisa. Ela deu tanto azar em suas relações que desanimou. Ela ficou tão sem dinheiro de uns tempos pra cá, que deixou de ter vaidade. Ela perdeu tanto a fé em dias melhores, que passou a se contentar com dias medíocres. Guardou sua loucura em alguma gaveta e nem lembra mais.” E ela mesma assume que é doida, que tem defeitos, que pensa em coisas insanas. Principalmente sobre relacionamentos.

“É entender que com possessão não se chegará muito longe. É amar o outro nas suas fragilidades e incertezas. É aceitar que uma união é para trazer alegria e cumplicidade, e não sufocamento e repressão”, diz Martha Medeiros na crônica Casamento Aberto, de 16 de outubro de 2005. Uma reflexão sobre as mudanças do mundo e as formas como os relacionamentos são construídos na modernidade. Para a autora, o segredo para viver bem no mundo atual está no fio condutor que ela diz ter ao escrever suas crônicas: não levar tudo tão a sério, viver com mais leveza, assumir suas responsabilidades e ter muito bom humor. “Não temos controle sobre nada nessa vida. Por que nos preocuparmos com coisas tão bobas. Vamos viver e deixar que as coisas aconteçam”, diz.

Mais do que falar dela, acho que o importante é ler o que ela tem a nos dizer. São 18 livros publicados entre poesias, crônicas e romances. Doidas e Santas traz uma coletânea de crônicas publicadas entre 2005 e 2008. Muita coisa boa e algumas nem tanto, mas que sempre valem a leitura, afinal, cada um é tocado de uma forma diferente pelo que ela relata. O próximo livro, intitulado Fora de Mim, tem previsão de lançamento em outubro. É uma nova ficção, um monólogo feminino sobre a dor de amor. Aguardem, comprem, leiam, prestigiem. Eu vou garantir o meu.


PS: A programação do Escritores Brasileiros promete trazer Luís Fernando Veríssimo no dia 11 de agosto. Fiquem alertas!


*Texto também publicado no Drops Culturais

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Mais do mesmo

Tudo bem. Eu sei que vão dizer que isso aqui tá apenas virando um depósito de links para outros blogs onde tenho escrito, mas prometo que não é verdade. Esses dias mesmo fui à Gramado e já já coloco tudo o que vi por lá aqui.

Mas antes, que tal vocês darem uma passadinha ali para ler outro textinho que fiz? É fácil, e não dói nada. Só clicar!

Vai lá!!