sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Tardo (e muito), mas não falho ou Gramado, parte I

Lá no longínquo mês de junho, quando o Brasil ainda sonhava em ser hexacampeão, o povo Paul não era famoso, quase ninguém ainda estava falando de campanha presidencial e apesar do frio, ainda não nevava no Brasil, Natália e eu fomos a Gramado – RS comemorar nossos dois anos de namoro. A viagem foi excelente, nos divertimos muito e voltamos com a sensação de que precisávamos de mais um ou dois dias por lá pra curtir ainda mais.

Gramado é a típica cidadezinha turística onde tudo funciona para te atender bem. Do hotel aos atendentes de restaurantes e lojas, todo mundo é muito bem educado e treinado para atender aos turistas que passam aos montes por lá. Mas bem vamos ao nosso roteiro:

Chegamos à cidade numa quinta feira, início de noite, depois de algumas horas de avião (BSB-RJ-POA) e de carro. O frio já batia forte lá fora, mas dentro do carro tava tudo numa boa. Chegamos no hotel famintos – afinal, o dia tinha sido regado a pães de queijo nas salas de embarque e amendoins distribuídos pela cia aérea – e cansados. Então só largamos as malas no quarto e saímos logo para comer. Se parássemos para tomar banho dormiríamos.

Nossa primeira parada gastronômica foi numa casa de foundue chamada La Gruyère. A cozinha típica de gramado é a suíça, então o foundue pode ser encontrado em qualquer esquina da cidade. O restaurante foi uma recomendação do recepcionista do hotel que foi bem sincero conosco. Dissemos a ele que queríamos ir a outro local que era mais “famoso” e ele desaconselhou dizendo que eles cobravam um preço pela fama, mas que no produto que interessava tudo dava na mesma. Acatamos a idéia dele e não nos decepcionamos. O La Gruyère é realmente muito bom.

Pedimos o rodízio de foundue e para beber resolvemos encarar um vinho local, produzido em Canela, cidade vizinha chamado Jolimont. Num sei bem o que se passou na nossa cabeça, mas na hora pedimos para vir o suave. Péssima pedida. O vinho era doce feito mel. Mas foi uma boa lição para aprendermos a não ir em coisas desconhecidas demais. A carta tinha outras opções locais e conhecidas que poderiam ter sido mais prazerosas.

Mas vamos ao melhor da noite. Para quem não conhece, o foudue é servido em “etapas”. A primeira é a de queijo Gruyére (éééé, por isso que o restaurante se chama assim!) que veio acompanhada por pedaços de pão, batatinhas cozidas e batatinha noisette. Também vieram pedaços de goiabada para rolar um “Romeu e Julieta”, mas não quisemos experimentar.


Foundue de queijo com pão, batatas e goiabada (??)

No segundo round o garçom traz as carnes, que são assadas na pedra, e uma porção de molhos para a mesa. No nosso rodízio eram servidos quatro tipos de carne: picanha, filé mignon, picanha suína, e peito de frango, além dos 17 tipos de molho. Os destaques ficaram para os molhos de alho (preferido da Natália), de azeitona (minha preferência), de mostarda e o de ervas finas. Vale ainda uma menção honrosa para o de cebola com bacon. O destaque negativo vai para coisas desnecessárias como ketchup e maionese. Vale lembrar que você come o tanto de carne que quiser, não vem só o pratinho da foto não.

As carnes, os molhos e o vinho doce lá no fundo

Para última rodada, depois de já fartos de tanta carne, vem o foundue de chocolate com frutas (mamão, maçã, banana, morango, uva, abacaxi e melão) e um potinho com wafer de morango – que eu nunca tinha comido com foundue, mas aprovei. O único senão é que depois de “molhado” no chocolate o biscoito perde a crocância.

Como diria o mestre Sloth: "Chocolaaateeee!"

De barriga cheia e tontinhos de vinho doce, voltamos para o hotel. Descansar era preciso, pois no dia seguinte já faríamos nosso primeiro controverso passeio: o city tour. No próximo post!

3 comentários:

Débora disse...

Gostei muito do post..Apesar do erro é bom ficar bebado de vinho doce..Mas no próximo post comente a ressaca. Só me chateou uma coisa: Voce não provou a goiaba!

Paula Barros disse...

Gostei muito de Gramado, pretendo voltar.

Sempre é bom ler sobre as suas viagens.

abraço

Diário Virtual disse...

MARAVILHOSO NÉ!

"eu sou daqui"

HUAHUAHUAHAUAH!

TEM Q VIR PRO NATAL LUZ! TU VAI ACHAR MIL VEZES TUDO ISSO Q TU ACHOU!