quarta-feira, 11 de julho de 2007

E quando a gente pensa que já viu de tudo...

Quarta-feira, 11 de julho de 2007. Lançamento mundial do novo filme do bruxo Harry Potter. Sessão de pré-estréia no ParkShopping às 00:01. Muita, mas muita gente lá! A fila gigante, cheia de crianças, adolescentes, pré-adolescentes e alguns adultos.

Várias pessoas estavam fantasiadas, como os personagens do filme. Capas, chapéus, cachecóis, casacos de Hogwarts. Muita gritaria. Meninas histéricas gritavam "Harry Potter" com cartazes, pastas de recortes e outros acessórios na mão.

Depois de muita espera na fila, minha querida Cu Lilica, resolve pegar seu ingresso na carteira e descobre que ele não está lá. Corre em casa para achá-lo e descobre que o perdeu. Ela e o Azeite não assistiriam ao filme. A essa altura eu já estava sentado na sala de cinema, guardando o lugar dos dois. Acabei liberando os assentos.

Me resignei que assistiria ao filme sozinho. Nunca tinha feito isso. Sozinho no cinema, achava estranho, mas depois acabei vendo que não é tão ruim. Até fiz amizade com um casal que acabou sentando ao meu lado e o amigo deles.

Eis que começa o filme. Tudo indo muito bem até que alguma coisa aconteceu. A sensação que eu tive foi de que o rolo do filme pegou fogo. A tela começou a ficar vermelha, e a imagem que restou foi como a de um plástico queimado.

Todo mundo enlouqueceu na sala. Vaias, gritos e ninguém para explicar o que estava acontecendo. Muita gente saiu da sala para descobrir o ocorrido, mas só um funcionário do cinema parecia estar de plantão. Depois de uns 15 minutos o filme voltou. Sem som e sem cor por alguns instantes, depois ficou normal.

E volta a magia do mundo de J.K. Rowling. Até que, novamente, o filme queimou. Total falta de absurdo! Como que em pleno século 21, uma pré-estréia de um lançamento internacional, em uma sala de cinema de um dos maiores (se não o maior, não sei dizer) grupos do ramo no Brasil o filme queima duas vezes?

Achei que o povo ia começar a quebrar tudo. Saquear a lanchonete, quebrar os assentos, roubar os cartazes... mas só houve mesmo a gritaria e os mais exaltados que saíram da sala para reclamar. Enfim, mais uns 10 minutos de paralisação e o filme voltou, dessa vez, até o fim.

Vi que algumas pessoas, depois do fim do filme, foram brigar com o funcionário. Dizer que queriam dinheiro de volta e tal. Mas não quis me irritar mais não. Já era mais de 3h da manhã e eu estava morrendo de sono. Mas é fato que faltou alguma explicação da direção do cinema sobre o que e por que aconteceu tudo aquilo.

Mas por fim, acabou sendo divertido. E o filme é muito bom!

2 comentários:

Anônimo disse...

hahahaha... aventuras mil meeeesmo hein????
aff... e só sua Cu pra fazer uma coisa dessas! aff... tchonga demais!!!!!!!! hauhauahauahau....

bom, então, já que vocÊ perdeu algumas partes do filme porque ele, de repente, não mais que de repente, queimou, podia ver comigo novamente né???? =D eEeEE!!!! =P

beijos!!!!!!!!! (again!)

Nana disse...

Preciso dizer que se não fosse pela minha "tchonguise" como diria a queridíssima Sofia, você não teria tido o prazer de se sentar sozinho no cinema e ver um filme.
Acredite, isso é um grito de liberdade!