quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Inconformismo

Nego reclama de tudo, né?

Não chovia há um tempão. Tava fazendo um calor danado e todo mundo reclamando.

Aí hoje, no almoço, começou a cair um pé d'água e a mulher da mesa ao meu lado reclama: "Ah, não. Já tá chovendo? Saco!"

Como assim já?? Não chovia há um tempão! Tava passando da hora.

Muito obrigado, São Pedro!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Músicas que fizeram parte da minha formação

Eu sempre quis fazer um post sobre as músicas que eu lembro de ouvir quando pequeno. Enrolei, enrolei, mas eis que ele surge. Quero, logo de cara, deixar claro que não são, necessariamente, músicas/artistas que ouço até hoje, apesar de que a maioria sim. Mas são coisas que me despertaram para a música. Músicas boas, outras ruins, mas que fizeram parte da minha formação.

A primeira que me lembro, é um forró. Não achei a capa do disco para ilustrar, mas me lembro de três sertanejos na capa - um com a sanfona, outro com o triângulo e o terceiro com qualquer outro instrumento que não recordo (provável de ser a zabumba) - em um cenário tipicamente nordestino. A música era: "Quebrar o coco".


Eu quero trepar num pé de coco
Eu quero me trepar pra tirar coco
Depois eu quero quebrar o coco
Pra sabe se coco é oco
Tem gente dizendo q eu sou louco
Por eu só falo em tirar coco
Realmente eu quero tirar o coco
Pra depois quebrar o coco
Pra saber se coco é oco


Tenho bem vivo na minha memória um dia na sala lá de casa em que minha mãe, com uma amiga, colocou o disco e ficamos ouvindo. E desde então eu nunca esqueci essa música.


Outra coisa que me marcou era o disco com a metade da cara. Lembro direitinho de pedir para minha mãe colocar o disco da "música da onda". "Aquele azul, mãe, com a metade da cara do homem."


Ela colocava no toca discos e vinha a melodia de "nada do que foi será.. de novo do jeito que já foi um dia..."








É claro que nós temos as nossas preferências, mas quando você é criança e não faz a menor idéia de como colocar o LP no tocador, você acaba tendo que ouvir coisas que sua mãe gosta. E o Raimundo Fagner faz parte do rol das preferidas de mamãe.


E com esse disco, o mundo conheceu Borbulhas de Amor. E eu também. Conheci bem essa música. "Quem dera ser um peixe para em seu límpido aquário mergulhar..."







Antes, ou depois do Fagner - não me lembro ao certo, mas acho que foi bem antes - eu aprendi a usar o tocador de discos com um único (e bom) objetivo: ouvir Toquinho. O disco que temos (sim, ainda temos) é uma coletânea das melhores músicas. Aquarela, é claro, está entre elas. Mas também tem O Caderno, Tarde em Itapoã e o Barquinho.


Então, com a descoberta do manejo do tocador de discos, comecei a experimentar outras coisas que encontrava entre os LP's. Foi aí que descobri uma paixão: Bora Bora - Os Paralamas do Sucesso. Sim, os Paralamas entraram como um furacão na minha vida e vivem nela até hoje.


Lembro que na época não tinha nenhum conhecimento de música e não via naquilo algo rock'n roll. Era, para mim, algo brasileiro. Não sabia definir de outra maneira.





A TV sempre exerceu e vai continuar exercendo influência sobre nós. E ali, por meados de 92 (se não me falha a memória), Uma novela foi febre nacional. A vampira Natasha, vivida por Cláudia Ohana era a estrela de Vamp. Mas além da novela, Vamp tinha uma trilha sonora igualmente boa. Como qualquer trilha, os gêneros variavam muito.


Tinha desde "Calada noite preta", da abertura da novela, passando por Elba Ramalho e Cláudio Zoli com "Felicidade Urgente" até a própria Cláudia Ohana com uma versão de "Simpathy for the Devil". Lembro que tínhamos lá em casa o K7 da trilha. Tocava sem parar no toca fitas do Escort L da minha mãe.




E com a idade, vem suas vontades. Outros três CD's que me marcaram foram Vamo Batê Lata, dos Paralamas; Titãs Acústico; e Eu e Memê, Memê e eu, Do Lulu Santos.
Os três, cada um ao seu estilo, marcaram por músicas, momentos, histórias... Enfim, coisas que a vida nos traz acompanhadas por muita sonoridade.





segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Se eu tivesse um canudinho...

Um caminhão derrubou engradados de cerveja debaixo do viatudo da Avenida Washington Luís, na Zona Sul de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (13).

O acidente aconteceu depois que o motorista tentou fazer a curva sob o viaduto da Washington Luis para acessar a avenida sentido bairro.

A carga de cerveja caiu do caminhão e muitas garrafas de vidro se quebraram.

Motoristas curiosos passaram lentamente pelo local provocando um congetionamento sob o viaduto.

Dizem que alguns motoristas, inclusive, pararam - de canudinho na mão - para evitar o desperdício.



Não sei pra que falar...

Eu acho que tem certas notícias que não deveriam ser noticiadas (redundância?). Não sei se é egoísmo meu, mas tem horas que vejo algumas coisas que me doem. Tipo quando rola aquele globo repórter sobre um novo paraíso descoberto no pantanal brasileiro.

Pra quê noticiar isso? Só para o bandido que trafica animais silvestres e rouba plantas nativas para o exterior ir lá e descobrir um monte de coisa nova para ele ganhar dinheiro. Se eu descobrisse uma praia linda e deserta, jamais contaria pro meu editor. Jamais!

Aí ontem, no fantástico, apareceu essa notícia: Cidade mineira tem um assassinato a cada meio século.

Me explica, pra quê? Para os bandidos se aproveitarem da tranquilidade da cidade e ir pra lá tocar o terror. Não dou um mês para que o número de homicídios, assaltos, e tudo mais de ruim comece a aumentar na cidade.

O povo ta lá quetinho, na paz deles, pra que contar pros outros?

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Pinóquios

Pesquisa diz que metade dos jovens no país já acessou sites impróprios
Um estudo divulgado nesta quinta-feira (9) pela organização não-governamental Safernet indica que 53% das crianças e jovens com acesso à internet no Brasil já tiveram contato com conteúdos "agressivos e considerados impróprios para sua idade".


E a outra metade mentiu, com medo dos pais tirarem a banda larga.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Perdi a liquidação

Brasileiro vende 'maior coleção de uísque do mundo'
O principal colecionador de uísque escocês do mundo, o brasileiro Claive Vidiz, vendeu sua coleção para o braço escocês da Diageo, líder mundial no setor de bebidas.
A coleção, de 3.384 garrafas, foi formada pelo brasileiro ao longo de 35 anos. Vidiz viajou o mundo em busca das bebidas para criar sua coleção, considerada a maior do mundo.

Por que ninguém me avisou que estava a venda??

Milagre

Erro faz vinho sair pelas torneiras em cidade italiana
Moradores da cidade italiana de Marino, na região central do país, foram surpreendidos com o que parecia ser um milagre: das torneiras de suas casas começou a jorrar vinho branco, em vez de água.

Aqui em Brasília isso não acontece...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Letras de Música

"Tornar um amor real é expulsá-lo de você prá que ele possa ser de alguém"

Nando Reis - Quem vai dizer tchau?

Eu Acredito!! - Parte II

Risco de o Vasco cair aumenta muito
Matemática mostra que a probabilidade de o time de São Januário ser rebaixado salta de 62% para 74%

Darwin Awards

O prêmio Darwin Awards é dado anualmente para seres menos evoluídos da raça humana, como por exemplo, James Elliot, que recebu o título em 2007 pela façanha de se matar. Mas não foi qualquer morte não. O evoluído em questão, ao tentar realizar um assalto usou um revolver calibre 38 que falhou. O esperto, então, virou a arma para ver se no cano tinha algo impedindo a arma de funcionar, e experimentou apertar de novo o gatilho. Aí, a arma funcionou perfeitamente....

Já a candidata a vereadora em Pejuçara, cidade próxima a Porto Alegre - RS, não se matou, mas seria merecedora de, no mínimo, uma indicação por auto-sabotagem. A deusa da inteligência recebeu apenas seis votos no pleito de ontem por que durante toda a campanha ela divulgou seu número errado.

Veja:
A professora aposentada Cinara Salles Mioso, de 53 anos, recebeu apenas seis votos na disputa para a Câmara Municipal de Pejuçara, a 360 quilômetros de Porto Alegre.
A candidata havia usado o número errado em toda a sua campanha eleitoral no município de 4 mil habitantes. Ao invés de 13.612, ela fez a campanha com o número 13.162.

Merece, né?

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Da série: grandes (?) frases da humanidade

"Toda vez que eu dou de banda, entra."
Pedro Henrique Freire, vulgo Toty, comentando sobre sua atuação com o taco na mão. O taco de sinuca, claro.


"Tu percebe quando ele está na redação pelo perfume."
Diego Amorim, revelando seu método, um tanto quanto íntimo, de reconhecimento dos colegas de trabalho.