Outro tipo de babaca que tem é o do buffet. Ontem, fui ao Seminário dos 20 anos da Constituição Federal de 88 na Câmara dos Deputados. Entre o primeiro e o segundo painel, aquele tadicional coffee break.
E aí, meu amigo, é cada um por si! Parece uma batalha campal, daquelas do filme do Mel Gibson, que ele era o irlandês William Wallace (impressionante como me lembro o nome do personagem, mas não lembro o nome do filme!). Nego se amontoa em frente à mesa e não sai por nada. Quem saiu por último do auditório, fica com aquela barreira intrasnponível de gente à sua frente. E a mesa com o lanche é algo inalcançável.
Eu me pergunto: é difícil ir à mesa, pegar um (ou dois, três) salgadinhos e dar espaço aos outros? Porque neguinho fixa a base no chão e num sai nem pedindo"com licença", nem dando empurrão. Aí, depois que os malditos estão com a pança inchada, saem, deixando a mesa vazia para quem ainda não teve acesso à ela.
Mas o que os imbecis não entendem é que o buffet é renovável. Acho que o povo sai do auditório, vê aquela mesa farta e pensa: "Está tudo ali. Preciso aproveitar antes que acabe". E para a felicidade dos pobres que ficaram atrás da muralha humana, lá vem o garçom com a bandeja cheia de novos quitutes.
Será que essa galera não imagina que quem organiza um coffee break faz um levantamento de quantas pessoas estarão presentes (em média) e tem toda uma contagem de que cada pessoa come até X salgados e eles compram para sobrar. Exatamente para que os malditos mortos de fome não morram de fome??
Bom, na minha cabeça é só falta de educação mesmo. E também um pouco daquela idéia de que: "é de graça, vamos aproveitar". Tipo festa com bebida open bar: "É de graça e à vontade, vou jogar a cerveja fora". Mas essa é outra história. Parafraseando o meu mui estimado
Leandro Galvão: "Sem mais para o momento..."