Hoje eu dei uma bronca em uma mãe. Não na minha, mas na de uma menina que atravessava a pista da plataforma superior da rodoviária aqui de Brasília pulando em um pé só. Acredita?
A mãe na frente, de mão dada com a filha, e a menina vinha atrás pulando num pé só. Fora da faixa, longe do sinal, e na frente de um ônibus parado no ponto. Bem propício, né?
Eu vinha na faixa do meio, um ônibus saiu de detrás do que estava parado, invadindo a minha faixa, mudei pra faixa da esquerda, ultrapassei o ônibus e quando volto pra faixa do meio, a linda supresinha saltitante. Meti o pé no freio.
Logo a frente, tive que parar pois o sinal estava fechado. Foi aí que a mãe passou com a filha ao lado do meu carro andando pela calçada.
- A senhora acha bonito a sua filha pulando no meio da rua, né?
- Ai, moço, desculpa.
- Desculpa é fácil. Se tivesse sido atropelada, ia estar chorando. Tem que prestar atenção!
- Ai credo, nem fala isso...
E saiu andando com a menina. Agora, se eu atropelo essa criança seria o grande criminoso descuidado que anda pela rua em alta velocidade e sem prestar atenção no trânsito. Isso é uma grande merda.
Por isso que defendo que as pistas tinham que ser monitoradas por câmeras. Sempre quem atropela é que está errado. O pedestre sempre sai de vítima. Com câmera ia dar pra provar que o cara atravessou com o sinal aberto para os carros, ou fora da faixa, ou mesmo pulando num pé só.
Pedestre tem que ter mais consciência de trânsito do que o motorista. Afinal, entre ele e um carro, quem perde mais?
No Dia do Sushi, harmonize com espumante
Há um ano