Banheiro de shopping, trabalho, casa da namorada, boate, posto de beira de estrada. Nada disso me trava. Bateu vontade, lá vou eu lá vou eu, hoje a festa é na avenida para o banheiro atender ao chamado da natureza.
É claro que não é assim tão simples. Além do seu banheiro: lindo, de privada límpida e revistas que te destraem; nenhum outro local é tão aprazível. A casa dos amigos, da namorada e o ambiente de trabalho (desde que você não trabalhe na rodoviária) podem ser agradáveis, mas nada tão confortável quanto o seu lar. De resto, tudo é deveras desagradável. Principalmente as rodoviárias e os postos.
Em todos esses locais, faz-se necessário tomar providências higiênicas. Para os mais equilibrados vale a técnica do "não enconste", aquela em que você não toca em nada e se vale da força das pernas para se equilibrar. Mulheres são craques. Até para um pipizinho elas fazem isso.
Há também a opção de forrar o assento da privada com papel. Essa é a minha preferida. Sou péssimo no equilíbrio e sentado fico mais à vontade. E é aqui que entra o objeto do título deste post: o álcool gel.
Com a gripe suína (ou Influenza A, ou H1N1) o álcool gel espalhou-se Brasil - e mundo - afora como um esterilizador de mãos para evitar o contágio da doença. Minha mãe me deu um vidrinho da substância e logo adquiri uma nova utilidade para ele: higienizador de privadas!
Conto nos dedos a quantidade de vezes que usei o álcool gel para limpar minhas mãos. Mas privadas já foram inúmeras. No trabalho, no shopping, no restaurante...
É só pingar o gelzinho no assento, esfregar com o papel higiênico e pronto. Limpo, higienizado, desinfectado e pronto para um uso tranquilo e sem preocupação. Alívio mais completo só em casa, fazendo palavras cruzadas.
3 comentários:
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA.
paulinho, como se faz para riscar uma parte do texto como vc fez neste post?
Sensacional.
Me sinto representado nas suas palavras e vou usar a dica.
É, conta aí como faz pra tachar a palavra...
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