quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Álcool Gel além da gripe

AVISO: este post faz referências escatológicas. Se você tem nojinho, passe direto para o post abaixo.

Eu nunca tive problemas para ir ao banheiro. E quando digo ir ao banheiro, me refiro ao ato da evacuação. Aquela coisa de propaganda de lactopurga em que as pessoas dizem que viajam e ficam "travados", que o intestino não funciona fora de casa, entre outras coisas nunca passou de fake de propaganda de TV. Até sei que isso é real, mas na minha vida, nunca passou de ficção.

Banheiro de shopping, trabalho, casa da namorada, boate, posto de beira de estrada. Nada disso me trava. Bateu vontade, lá vou eu lá vou eu, hoje a festa é na avenida para o banheiro atender ao chamado da natureza.

É claro que não é assim tão simples. Além do seu banheiro: lindo, de privada límpida e revistas que te destraem; nenhum outro local é tão aprazível. A casa dos amigos, da namorada e o ambiente de trabalho (desde que você não trabalhe na rodoviária) podem ser agradáveis, mas nada tão confortável quanto o seu lar. De resto, tudo é deveras desagradável. Principalmente as rodoviárias e os postos.

Em todos esses locais, faz-se necessário tomar providências higiênicas. Para os mais equilibrados vale a técnica do "não enconste", aquela em que você não toca em nada e se vale da força das pernas para se equilibrar. Mulheres são craques. Até para um pipizinho elas fazem isso.

Há também a opção de forrar o assento da privada com papel. Essa é a minha preferida. Sou péssimo no equilíbrio e sentado fico mais à vontade. E é aqui que entra o objeto do título deste post: o álcool gel.

Com a gripe suína (ou Influenza A, ou H1N1) o álcool gel espalhou-se Brasil - e mundo - afora como um esterilizador de mãos para evitar o contágio da doença. Minha mãe me deu um vidrinho da substância e logo adquiri uma nova utilidade para ele: higienizador de privadas!

Conto nos dedos a quantidade de vezes que usei o álcool gel para limpar minhas mãos. Mas privadas já foram inúmeras. No trabalho, no shopping, no restaurante...

É só pingar o gelzinho no assento, esfregar com o papel higiênico e pronto. Limpo, higienizado, desinfectado e pronto para um uso tranquilo e sem preocupação. Alívio mais completo só em casa, fazendo palavras cruzadas.

3 comentários:

Diego disse...

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA.

DB disse...

paulinho, como se faz para riscar uma parte do texto como vc fez neste post?

Morillo Carvalho disse...

Sensacional.
Me sinto representado nas suas palavras e vou usar a dica.
É, conta aí como faz pra tachar a palavra...