Não me sinto velho o suficiente (ainda) para falar em “minha geração”, mas é certo que depois da internet – e acho que a minha geração é uma das primeiras a ser totalmente conectada, vide que tenho conexão em casa desde 1997 quando o esquema ainda era discado e todo mundo deixava para se conctar no mIRC depois de 0h pra pagar um pulso telefônico só – as gerações surgidas são cada vez mais preguiçosas, incluindo a minha.
E um dos principais responsáveis por essa preguiça, na minha opinião, é o Google. É tudo muito fácil, muito à mão. Qualquer dúvida que se tenha é rapidamente respondida pelo “oráculo”. Pra que saber quem é o presidente do Chile, se basta uma googlada para o nome de Michele Bachelet aparecer.
Me dei conta disso nas últimas semanas, quando fizemos um processo de seleção aqui na empresa onde trabalho. Um questionário breve e bobo pode render pérolas absurdas. Um dos itens do questionário era sobre presidentes. Pude constatar algumas coisas: muita gente ainda acha que Fidel é o governante de Cuba, ninguém conhece a chilena Michele e, mesmo após toda a confusão com possíveis filhos, ninguém sabe dizer que Fernando Lugo preside o Paraguai.
Ainda nos presidentes, todo mundo sabe dizer que Obama é o presidente norte americano. Só que ninguém escreveu seu nome completo. Barack é praticamente um desconhecido.
Outra coisa engraçada – pra não dizer triste: Vocês conhecem Sara Mago? Nem eu. A pergunta era sobre o escritor português José Saramago, mas uma das criaturas que fez o teste escreveu assim, como se fosse uma mulher de nome Sara e sobrenome Mago. É mole?
Outra: “Albert Einstein é um grande cientista”. Isso, até minha irmã de seis anos sabe. Mas ninguém se deu ao trabalho de dizer em que área das ciências trabalhava Einstein. Até porque, imagino eu, as pessoas pensem que ciência é um louco, em um laboratório, com vários tubos de ensaios coloridos que, se misturados, causam uma explosão. Nenhuma pessoa teve a coragem (ou a inteligência) de falar sobre a teoria da relatividade. Pode? Além de uma figura que escreveu “Ainstem”.
Bom, tudo isso pra dizer que as pessoas não têm mais preocupação em realmente saber, conhecer, e ter aquilo gravado na cabeça. Culpa do google que traz todas as respostas facilmente? Em parte, sim. Mas credito muito também à educação de casa/escola que não estimula o conhecimento, a curiosidade e nem incentiva a busca pela informação.
É o que eu penso. Afinal, não saber quem é Saramago, Einstein e desconhecer presidentes de países importantes é um tanto absurdo, não?
E um dos principais responsáveis por essa preguiça, na minha opinião, é o Google. É tudo muito fácil, muito à mão. Qualquer dúvida que se tenha é rapidamente respondida pelo “oráculo”. Pra que saber quem é o presidente do Chile, se basta uma googlada para o nome de Michele Bachelet aparecer.
Me dei conta disso nas últimas semanas, quando fizemos um processo de seleção aqui na empresa onde trabalho. Um questionário breve e bobo pode render pérolas absurdas. Um dos itens do questionário era sobre presidentes. Pude constatar algumas coisas: muita gente ainda acha que Fidel é o governante de Cuba, ninguém conhece a chilena Michele e, mesmo após toda a confusão com possíveis filhos, ninguém sabe dizer que Fernando Lugo preside o Paraguai.
Ainda nos presidentes, todo mundo sabe dizer que Obama é o presidente norte americano. Só que ninguém escreveu seu nome completo. Barack é praticamente um desconhecido.
Outra coisa engraçada – pra não dizer triste: Vocês conhecem Sara Mago? Nem eu. A pergunta era sobre o escritor português José Saramago, mas uma das criaturas que fez o teste escreveu assim, como se fosse uma mulher de nome Sara e sobrenome Mago. É mole?
Outra: “Albert Einstein é um grande cientista”. Isso, até minha irmã de seis anos sabe. Mas ninguém se deu ao trabalho de dizer em que área das ciências trabalhava Einstein. Até porque, imagino eu, as pessoas pensem que ciência é um louco, em um laboratório, com vários tubos de ensaios coloridos que, se misturados, causam uma explosão. Nenhuma pessoa teve a coragem (ou a inteligência) de falar sobre a teoria da relatividade. Pode? Além de uma figura que escreveu “Ainstem”.
Bom, tudo isso pra dizer que as pessoas não têm mais preocupação em realmente saber, conhecer, e ter aquilo gravado na cabeça. Culpa do google que traz todas as respostas facilmente? Em parte, sim. Mas credito muito também à educação de casa/escola que não estimula o conhecimento, a curiosidade e nem incentiva a busca pela informação.
É o que eu penso. Afinal, não saber quem é Saramago, Einstein e desconhecer presidentes de países importantes é um tanto absurdo, não?