sábado, 31 de outubro de 2009
Alguém me explica?
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
DIA DO FLAMENGUISTA
A toda NAÇÃO RUBRO-NEGRA, meus parabéns! Por ser a mais apaixonada, a mais bonita, a mais guerreira e, sem sombra de dúvida, a maior. Duvida? Veja o vídeo abaixo:
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Musical
http://www.myspace.com/bandablow
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Mais férias
Birth ou Bird?
E fui eu explicar a diferença entre bird e birth.
Concursando
Rio Preguiça, o final
Tá olhando o quê, Bigode? O macaco tá lá atrás, ó!
De lá seguimos mais uns minutinhos de barco até o município de Mandacaru, local em que visitamos o Farol da Preguiça. Ao "estacionar" o barco somos recepcionados por uma manada de garotos entre 5 e 10 anos. Todos querendo ser nossos guias até o farol. Segundo eles próprios, eles não estão ali para ganhar dinheiro, mas se a gente quiser contribuir com alguma coisa eles aceitam de bom coração. Apesar de engraçadinhos, eu dispensei o serviço. O Toty já era meu guia.
Andamos uns metros pelo povoado e chegamos a área de reserva da Marinha, onde fica o farol. São 135 metros de altura que subimos por umas escadas apertadinhas, daquelas que você vai subindo e rodando até chegar no ponto mais alto.
É alto pra cacete!
De acordo com o sargento que nos recepcionava lá em baixo, o farol serve de guia tanto para quem trafega pelo Rio Preguiça, quanto pelo mar. Aí você pensa: 135 metros de escada? Vale a pena! A vista lá de cima é bem bonita.
Tá vendo o Toty no reflexo do óculos? Então esquece e olha pra vista!
Ao descer do farol, nos deparamos cons uns pés de caju cheinhos. E junto a eles, já fazendo o serviço sujo de catar tudo estavam o Erick, o Lucas e a bicicleta vermelha. Eles tinham um saco cheio dos frutos e vieram nos oferecer uns. Pegamos de muito bom grado e aí o Lucas pediu pra eu tirar uma foto deles. Boa troca, não?
Erick, a bicicleta vermelha, o saco de caju e Lucas, com pose de galã
Ao voltar pra embarcação, o Bruno - um dos guias mirins da cidade - se ofereceu pra cantar a música tema de Mandacaru. A melodia é aquela famosa música de Luiz Gonzaga que diz "mandacaru quando fulôra na seca é um sinal que a chuva chega no sertão/ toda menina que enjoa da boneca é sinal de que o amor já chegou no coração..." Ele cantou e eu filmei, mas depois vi que o vídeo deu pau e não prestou. Uma pena, pois ele era uma figura.
epois de Mandacaru, paramos na praia de Caburé. O local tem pousadas, restaurantes e é onde o rio e o mar se encontram. Belo lugar. Lá alomoçamos, tiramos uma soneca na rede e depois voltamos a Barreirinhas. Ainda tínhamos que retornar a São Luis e no dia seguinte, para Brasília.
Alô São Luis, to voltando!
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Lencóis Maranhenses, a desconstrução
Lagoa Azul: beleza, mas 5 minutos bastam
Vou dizer a minha verdade sobre o local: um monte de areia, com umas lagoas bonitas. Dez minutos lá já me bastavam. Podia ter economizado meu tempo. É bonito? Sim, é lindo. Mas para ver e saber que é bonito, basta uns cinco segundos, certo? Ou alguém olha para a Scarlett Johansson e fica em dúvida se ela é bonita ou não e precisa de mais umas duas horas de admiração pra ter certeza?Não. Você bate o olho e pronto, resolvido o problema. É linda! Aí, no caso dos Lençóis, mais uns minutinhos pra você entrar na água, nadar na lagoa, tirar umas fotos bacanas e pronto. Dez, quinze minutos são suficientes. Já com a Scarlett Johansson ia precisar de muitas horas para me divertir...
Nessa lagoa eu nadava por horas e horas
Pois bem, digo isso porque quem nunca foi lá e só vê as belas imagens que a novela da globo mostra não sabe o trabalho que dá pra chegar no esquema. Primeiro, saímos de São Luís para Barreirinhas, cerca de 280 Km de distância da Capital. A pequenina cidade é a "sede" dos Lençóis. De lá é que saem os carros que nos levam até a beleza natural maranhense.
O trajeto até as dunas é dureza. São 12 Km na caçamba de uma Toyota 4x4 balançando mais que boneco de posto em ventania. O caminho é todo pela areia, com trechos meio pantanosos e outros totalmente secos. Tem um ponto em que o guia vira para a galera e diz: "Se alguém quiser comprar água ou comida, é agora. Daqui pra frente não tem mais nada". E é a partir daí que começa o balancê. Some a isso o almoço ingerido poucas horas antes e imagine o resultado.
Depois dos 12km de balanço na caçamba chegamos na beirada dos 17 mil Km² de dunas. É a extensão aproximada dos Lençóis. Areia pra burro, né não? Subimos o primeiro morro e já damos de cara com a primeira lagoa. Com calor e enjoado você já se imagina nadando naquela água. Nesse momento, você chega a acreditar que tudo aquilo valeu a pena. Aí o João, nosso guia de 16 anos, diz: "Não vamos entrar aqui não. Vamos andar mais. Ali na frente tem a Lagoa Azul, a maior e mais bonita das lagoas dos lençóis". E seu ânimo afunda, como seu pé na areia quente.
A caminhada nem é tão longa (ou eu é que já estava me preparando para o pior) e você já se depara com a famosa Lagoa Azul. Tchibum na água! Água boa, temperatura agradável, você se refresca, fica encantado com a transparência da água, tenta pegar os peixinhos/girinos que vem beliscar suas pernas e... e aí? "Se quiser ir ver outras lagoas, a mais próxima está a uns 30 minutos de caminhada daqui", diz João. Trinta minutos de caminhada pela areia fofa e quente? Não, obrigado. Ficamos aqui.
Aí é a hora em que você tenta bater fotos e percebe que sua máquina está sem bateria. Ótimo, né? Bate as fotos que consegue, bebe uma água (que você comprou, lá no último ponto, geladinha e agora está morna) e bate um papo com o João.
Pra quem conseguiu bater só 10 fotos, essa está de bom tamanho, né?
Perguntei quanto ele ganhava com o trabalho. São R$ 20 para ele e R$ 30 para o motorista por cada viagem. A média é de 5 viagens por semana. "Quem ganha dinheiro mesmo é o dono da empresa", disse João. Pura verdade, visto que eu paguei R$ 40 pelo passeio e tive a companhia de mais 6 pessoas no mesmo carro. Ou seja, 6x40 = 240. 20 pro João, 30 pro motora e 190 pro dono. Belo negócio.
Perguntei sobre a formação das lagoas. Disse ele que é tudo água da chuva que se acumula. E por que umas secam e outras não? Ele não soube dizer. E se é água da chuva, como tem peixe ali? Chove peixe também? Aí ele contou que tem um pássaro que voa muito pela região. É o tal do Martin Pescador. Diz a lenda que o Martin pescador enfia o bico na água (do mar) para pescar o peixão, e acaba trazendo os peixinhos junto. Depois, quando pára para (reforma ortográfica inútil) beber água os peixinhos saem do bico e ficam na lagoa.
Eu ainda tive outros questionamentos, mas achei melhor deixar pra lá. Quer exemplos? Como o peixe sobrevive na boca do pássaro? O Martin pescou o peixe no mar (água salgada) e agora ele tá na água doce. Normal sobreviver? Darwin explica? Além disso, eu não vi um pássarinho sequer durante o tempo que passei lá.
Pois bem, o tempo passa, o sol começa a ameaçar ir embora e a galera resolve sentar no alto da duna para apreciar o momento. Enfim, uma coisa legal! Mas aí vem a nuvem má e tampa todo o céu, nada de pôr do sol. De volta para a Toyota. De volta para os 12 Km de sacolejo. E já que foi Deus quem criou tudo aquilo, que ele nos proteja na volta porque acho que o peixe do almoço ainda está por aqui, que nem o da lagoa fica no Martin Pescador.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
RAPOSA
O município, que na verdade é praticamente uma vila de pescadores, é pequeno e vive da pesca. O movimento da cidade fica por conta da feira do peixe. Outra atividade que vem crescendo é o turismo. Empresas juntam grupos para fazer o passeio de barco pelas praias. Na verdade, barco anda por um canal, que mais parece um rio, e não em mar aberto. Seu Nascimento, nosso piloto, disse que a região só foi descoberta para o turismo há cerca de cinco anos.
A primeira parada é na Praia dos Sarnambis. Para quem não sabe - como eu não sabia -, sarnambi é a mesma coisa que sururu. Para quem não sabe o que é sururu, vai pesquisar no google! Mas o fato é que descemos da "embarcação" ao pisar na areia, você sente as conchinhas sob os pés. Aí, é só abaixar e catar os sarnambis.
Os restos mortais dos sarnambis
Uma coisa que chamou bastante atenção foi a força da maré. Quando descemos do barco a água estava na altura das minhas coxas. Em cerca de 20 minutos, já batia no peito. Seu Nascimento disse que, de vez em quando, um desavisado que não sabe nadar acaba morrendo.
Depois de um banho nas águas dos sarnambis, o passeio segue até a Praia de Carimã. Lá, era preciso subir uma duna, para poder chegar até o marzão, aberto e com ondas. Foi meu primeiro banho real de mar no Maranhão.
Tia Lili, como vocês podem ver na foto, não topou subir as dunas. "Isso aqui é um aperitivo dos Lençóis", falou o Rafael quando chegamos lá em cima.
Na beira da praia, Seu Nascimento me perguntou se gostaríamos de ir próximo a ilha do Sarney (lembram que falei de velhas raposas?). Me mostrou com um desenho na areia onde estávamos e onde era o local. Pelo adiantado da hora e pelo fato de eu não estar com meu kit de explosão de ilhas, preferi não perder tempo e voltar. No dia seguite íamos para Barreirinhas conhecer os Lençóis.
Nós éramos o X. A ilha do Sarney, o círculo. E eu sem nenhum traque pra estourar lá
terça-feira, 6 de outubro de 2009
São Luis, enfim
Mas eu tive a sorte de ter sido muito bem assessorado e acompanhado pelo meu amigo Toty Freire e sua calorosa, receptiva e linda família. Me levaram aos melhores lugares possíveis, me deram liberdade de ir e voltar da praia a hora que quisesse, e me acolheram com toda atenção possível. Enfim, me senti em casa!
Agradecimentos à parte, vamos ao que interessa. A cidade não é muito bonita. O centro histórico está bem detonado, prédios acabados e caindo aos pedaços. Passei por lá rapidamente achando que iria voltar, não voltei e acabei não fazendo fotos. Mas acho que não perdi muita coisa.
No quesito balada a cidade não deve muito à lugar algum. No dia em que cheguei, já fui a um samba de qualidade e a um reggae. Pela diferença, é claro que o reggae me chamou muito mais atenção. Apesar do povo falar que só tinha gatinha no local, eu juro que não vi nenhuma. Mas o clima do lugar era muito bom. Beira de praia, cerveja gelada, reggae tocando e todo mundo de muito bom astral.
Enfim, São Luis é um lugar muito legal e vale a visita!