quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Buenos Aires, enfim – Parte 6

Quem acompanha esse blog e conhece um pouco da Argentina deve estar se perguntando. “Você que gosta tanto de futebol não foi conhecer o famosa estádio La Bombonera?” Pois é. Desde o dia em que chegamos eu quis ir conhecê-lo. O único porém é que de quinta (o dia em que chegamos) a domingo (nosso penúltimo dia) rolou um show do guatemalteco Ricardo Arjona, que – pelo que eu entendi – é considerado um Roberto Carlos por lá.

Durante os dias do show do galã da Guatemala a Bombonera esteve completamente fechada. Só reabriu na segunda. E claro, lá fomos nós rumo à La Boca para conhecer o Museo de La Pasión Boquense. O museu é bem bacana. Tem muita história, títulos, troféus, elencos, camisas. Achei super legal que a única camisa de outro time em exposição é uma do Santos. Melhor, é uma do Pelé de um jogo entre Boca e Santos lá pelos anos 60.

Para quem achou que o Arjona não ia mais causar problemas, enganou-se. Como o palco ainda estava sendo desmontado e o estádio sendo limpo, não pudemos entrar nas arquibancadas. Fiquei decepcionado. Mas fica essa dívida para a próxima visita à capital portenha.


A entrada do museu. As fotos lá dentro não ficaram boas

De lá fomos almoçar em um restaurante que fomos muitíssimo bem indicados, o Casa Roca. Sem medo de errar, afirmo que foi nossa melhor refeição em terras argentinas. Mais uma vez, chegamos cedo demais. Batemos na porta do restaurante pouco depois de 12h e a garçonete nos atendeu assustada. Não esperava ninguém tão cedo. Até porque a casa é pequena e funciona muito com o sistema de reserva. A primeira pessoa depois de nós só chegou às 13h. Mas fazer o quê? Estávamos mortos de fome.

Primeira coisa a se destacar em relação ao Casa Roca é o ambiente. O restaurante fica em uma “casa” toda em estilo antigo. Na recepção os sofás, as cadeiras, as mesas, os abajures, as cortinas, os quadros e enfeites e a lareira remetem ao século XIX. Tudo muito bonito. No site deles tem toda a história do lugar. Quem tiver um espanhol melhor que o meu, leia.

O cardápio da casa é fechado por semana. O restaurante só funciona de segunda a sexta para almoço. Não tínhamos ido antes, pois ficamos tentando ir para jantar. Mas valeu a espera. Na entrada eu comi um flan de queijo gruyére com tomate e a Natália uma sopa de legumes. Os dois pratos muito gostosos.

Sopinha de legumes

Flan de queijo. tava com fome e garfei ele antes da foto

Para o prato principal o meu pedido foi a bisteca de porco com purê de batata e chutney de uma fruta que, pelo paladar, não descobri qual era e que me esqueci do nome que a garçonete falou. Ela disse em espanhol, não reconhecemos e depois nos esquecemos.
Alguém desvenda de que fruta é esse chutney?

A Natália pediu um frango ao curry com verduras “Al Wok”, que é um estilo indiano. Se o meu prato estava bom, o dela estava sensacional. Até sugeri uma troca, mas ela não topou.

Será que eles fazem delivery no Brasil?

Mas na sobremesa eu dei o troco. Pedi um “arrollado” de mousse de laranja com molho de damasco. Era uma massa de pão de ló recheada com a mousse. Sensacional!

Já não estava mais com fome, mas mesmo assim não esperei a foto e comi antes

A Natália pediu uma mousse de morango. Também estava excelente. Mas a minha era beeeem melhor!

A foto não ficou tão boa, mas a mousse era ótima

Para acompanhar tudo isso, tomamos o vinho Finca La Linda Malbec 2007. Saímos satisfeitíssimos com tudo. Sabe o que mais? Tudo isso saiu por 65 pesos por pessoa, mais o vinho que custou 40 pesos. Muito barato!

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