terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Mais daquelas coisas que só acontecem comigo
- Eu quero fazer um pedido, por favor.
- Com quem falo?
- Com Paulo.
- É endereço comercial ou residencial senhor?
- Comercial.
- Qual é o endereço?
- É XXxXXxxX (questões de segurança, não revelo)
- Algum complemento?
- Mas eu nem pedi ainda...
- Complemento do endereço, senhor.
- Ah, eu entendi acompanhamento...
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Quando não sabemos o que dizer
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Buenos Aires, enfim – Parte 3
Xanim, xanim!
A Evita, ou o que resta dela, está aí
Depois demos um role pela feirinha hippie que tem na praça de frente à igreja e uma rápida volta pelo Buenos Aires Design Shopping, um shopping de mobília e coisas para casa. Nada de demais. O mais legal foi o Hard Rock, onde paramos para tomar um chope. O calor estava grande, a sede também e já estávamos cansados. Foi bom sentar e tomar um Chopp Quilmes geladinho.
Almoçamos em um restaurante na varanda do shopping. Lugar super agradável, ao ar livre, com grandes guarda-sóis e lounges para a galera sentar. O pedido do dia foi um frango grelhado ao molho de limão siciliano com alface. Delícia! Principalmente para fugir um pouco da carne vermelha. Para acompanhar, mais Quilmes!
Almoço gostosinho e light
Depois do almoço, Natália pediu um pudim de sobremesa. Eu fui de café. Pois é, para quem não sabe, eu nunca gostei de café. Acho o gosto terrível e nunca vou aprender a gostar. Mas enfim, estava em Buenos Aires, todo mundo fala dos cafés argentinos (tanto no sentido da bebida, quanto no do ambiente café) e eu resolvi que aquela era a hora de experimentar. O resultado? Olha minha cara:
Café não dá!
Mas tomei tudo. E cheguei a conclusão que não adianta. Eu nunca vou gostar de café.
Missão cumprida!
Fomos então ao Museo Nacional de Bellas Artes. Achei o local fantástico. Um acervo cheio de obras de grandes artistas como Gaugin, Picasso, Monet, Delacroix, Miró, Degas, Cézanne, Renoir, Rodin, Van Gogh, Toulouse Lautrec, Manet, Charles Chaplin e vasos da Dinastia Ming. Fiquei muito bem impressionado. Além disso, umas outras mostras estavam em cartaz. Uma de Pop Art, outra de fotografia e mais uma com a coleção pessoal de um grande colecionador argentino chamado José de Guerrico.
Esse prédio aí atrás é o museu
De lá andamos por várias praças. Uma com uma escultura em homenagem à Eva Perón, outra exclusiva para cachorros, e mais uma que foi minha preferida: a Plaza naciones Unidas. Lá está a “Floralis Generica”, escultura em forma de flor, com cerca de 20m de altura que abre as pétalas durante o dia e vai se fechando à medida que o sol se põe. É uma praça muito bonita. Dá para ver a flor de todos os pontos.
Era meio de tarde. Ela tava bem aberta ainda
Ainda demos um role pela Recoleta em busca de um café para lancharmos. Porém, entramos numa avenida super chique, a Alvelar, e lá não tinha café algum. Andamos, andamos, andamos e quando nos demos conta, já estávamos do outro lado da cidade. Aí entramos num taxi e paramos perto de um Havanna próximo ao hotel mesmo. Sim, o Havanna é aquele café de onde todo mundo traz alfajores. Comemos a “media luna” – nosso croissant, só que com uma pincelada de açúcar por cima – e tomamos um capuccino (de capuccino eu gosto).
Corremos de volta para o hotel para descansar, tomar banho e nos prepararmos para ir ao Señor Tango, o espetáculo da dança típica porteña que iríamos. Mas essa história vou contar no próximo post. Ela merece ser exclusiva. Hasta luego...
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
Buenos Aires, enfim - Parte 2, continuação
Depois do almoço uma das melhores coisas da viagem, o sorvete! Comemos o famoso sorvete Freddo. É realmente muito bom! Doce de leite, banana e chocolate foram minhas escolhas. Natália pegou outro tipo de chocolate e doce de leite. Comi até morrer.
O Fim do espetáculo Otelo. Eu tava dormindo...
Depois jantamos no restaurante Il Gatto, do outro lado da rua do teatro. É uma casa italiana, portanto eu fui de massa. Comi um ravióli recheado de espinafre, com molho de toamate. Natália foi de salmão grelhado com legumes. Para beber, Latitud 33° Cabernet Sauvignon. Sem sobremesa.
Salmão com Legumes
PS: consegui resolver o problema das fotos!
Buenos Aires, enfim – Parte 2
Em Buenos Aires, um desses locais é a Plaza de Mayo. O local é conhecido mundialmente pelas imagens de manifestações que o povo argentino faz. Os panelaços são todos lá. Além da Casa Rosada, sede do governo do país, há a Catedral Metropolitana e o Cabildo, tipo um “congresso nacional” que foi o centro da eclosão da revolução de 1810. A Casa Rosada você vê de longe, tira foto com ela ao fundo e pronto.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Buenos Aires, enfim - Parte 1
“Julho? Mas você não disse que foi no mês passado, em outubro?” Pois é. Eu fui em outubro, mas inicialmente a viagem estava marcada para julho. Só que veio a (já esquecida) gripe suína e nossos planos tiveram de ser adiados.
Mas outubro chegou e lá fomos nós. Mais uma vez, repito: viajar é bom, mas cansa. Em março a TAM tinha um vôo Brasília – Buenos Aires direto. Em outubro ele não existia mais e por isso tivemos que sair daqui às 4h30 da manhã de uma quinta-feira para ir pra São Paulo e sair de lá às 8h30 para BSAS. No meio de tudo isso, free shop, avião atrasado, portão errado, chamada nominal pelo alto falante, etc.
Embarcamos. E aí é que você vê o tanto que é legal ser jeca. Eu e Natália nunca tínhamos saído do país, muito menos andado em avião com TV exclusiva para cada passageiro. Ficamos que nem bobos – estávamos cansados e nem dormimos – nos divertindo com os filmes em cartaz no avião.
Vai, jeca. Fica feliz com a bobagem...
Na chegada, tudo “muy tranquilo”, apesar do atraso. Passaportes carimbados na imigração sem nenhuma piadinha com nossa nacionalidade. Um dia antes da nossa chegada a Argentina havia garantido a vaga na Copa da África, o que acho que evitou muitos problemas. Enquanto esperávamos pelo transporte que nos levaria ao hotel, compramos uns jornais pra ver a programação cultural e decidimos nossa meta do dia: comprar ingressos para o musical Fantasma da Ópera, que estava em cartaz na cidade. Natália, fã incondicional da história, já havia imposto esse objetivo antes de sairmos do Brasil. E eu – o jeca que nunca tinha saído do país, nem visto avião com TV individual, e muito menos assistido um musical de grande porte – topei na mesma hora!
Chegamos ao hotel morrendo de fome. Já passavam das 15h (lembrem-se que tomamos café às 4h, e passamos o resto do dia à base de lanchinhos de avião e aeroporto) e precisávamos comer de verdade. Largamos as coisas no quarto e descemos em busca de um restaurante e do teatro para comprarmos os ingressos.
Na esquina no quarteirão do hotel, uma agradável surpresa: o restaurante Pousada de 1820. A boa aparência somada à fome do momento não nos fez pensar muito. Entramos, sentamos e comemos. Muito bem, inclusive. Eu comi um peixe e Natália uma massa. Satisfeitos, partimos em busca do teatro. Nosso hotel era muito bem localizado, perto da Calle Florida, o centro comercial da cidade. Foi fácil achar o Teatro Ópera e mais fácil ainda comprar bons ingressos. Conseguimos lugares privilegiados para assistir ao musical na noite de domingo. Depois, um role pelas redondezas: fomos ao Obelisco, andamos pela Florida e descobrimos outro teatro que apresentaria o musical Otelo, de Shakespeare. Nem pensamos duas vezes, compramos ingressos para sexta.
Fantasma!
Ai bateu o cansaço e voltamos para o hotel. Tomar banho e descansar. Não tínhamos nenhuma programação para a noite, além de ir jantar em um bom restaurante no Puerto Madero. Acabamos indo ao Cabaña Las Lilas que nos havia sido muitíssimo bem recomendado por amigos. E a recomendação foi verdadeira. Atendimento bom, comida excelente. Claro que em nossa primeira noite, não deixaríamos de comer o famoso Bife de Chorizo (o nosso contrafilé). Pedimos como acompanhamento arroz e brócolis e tomamos o vinho Escorihuela Gascon Malbec, safra 2007, escolhido de uma enorme carta de vinhos. Eles se vendem, inclusive, como a maior carta de vinhos do mundo, premiada em vários concursos. (Um PS importante: eu não entendo NADA de vinho, então só digo aqui o que bebi a título de curiosidade. Não esperem uma avaliação) De sobremesa as famosas panquecas de doce de leite.
Panquecas de doce de leite com sorvete de baunilha. Delícia!
Depois de comer muito e muito bem e beber uma garrafa de vinho o cansaço da viagem veio de uma vez. Já eram 2h, estávamos acordados – com um pequeno cochilo no fim da tarde – há cerca de 20h. Não resistimos e voltamos ao hotel para dormir. O dia seguinte prometia com um city tour e outras “cositas más”. Então aguardem que em breve volto com o resto da viagem.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
RJ - Invertendo a ordem
Joss Stone botando a galera pra sacudir
Problema dos que não foram! Porque o show é simplesmente fantástico. A Joss Stone canta demais, tem uma puta presença de palco e uma banda muito foda. O show a parte fica por conta do trio de backing vocals. Uma dupla de negras gordas, daquelas bem "harlem style", com um vozerão absurdo e um negro magrelo, daqueles bem "Will Smith Bell Air style", também com um poder vocal absurdo. Esses três cantam, dançam e fazem as melhores coreografias durante o show. Não fosse a Joss Stone tão boa, eles apagariam o brilho dela fácil.
No geral o show foi muito bom. Dançante, agitado, funkeado (no sentido bom do funk) e a galera que estava lá, nitidamente, curtia Joss Stone. Não tinha ninguém perdido ali, sem saber do que se tratava o esquema. E mesmo poucos, agitaram muito. A galera cantou, dançou e vibrou com cada música.
Tão vendo os tapetes dela?
Pezinhos na areia
Cansou? Muito! Valeu a pena? Demais. Vamos de novo? É só chamar!
Pra pensar no clima
UPDATE: Achei a notícia. Está aqui
terça-feira, 10 de novembro de 2009
sábado, 31 de outubro de 2009
Alguém me explica?
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
DIA DO FLAMENGUISTA
A toda NAÇÃO RUBRO-NEGRA, meus parabéns! Por ser a mais apaixonada, a mais bonita, a mais guerreira e, sem sombra de dúvida, a maior. Duvida? Veja o vídeo abaixo:
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Musical
http://www.myspace.com/bandablow
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Mais férias
Birth ou Bird?
E fui eu explicar a diferença entre bird e birth.
Concursando
Rio Preguiça, o final
Tá olhando o quê, Bigode? O macaco tá lá atrás, ó!
De lá seguimos mais uns minutinhos de barco até o município de Mandacaru, local em que visitamos o Farol da Preguiça. Ao "estacionar" o barco somos recepcionados por uma manada de garotos entre 5 e 10 anos. Todos querendo ser nossos guias até o farol. Segundo eles próprios, eles não estão ali para ganhar dinheiro, mas se a gente quiser contribuir com alguma coisa eles aceitam de bom coração. Apesar de engraçadinhos, eu dispensei o serviço. O Toty já era meu guia.
Andamos uns metros pelo povoado e chegamos a área de reserva da Marinha, onde fica o farol. São 135 metros de altura que subimos por umas escadas apertadinhas, daquelas que você vai subindo e rodando até chegar no ponto mais alto.
É alto pra cacete!
De acordo com o sargento que nos recepcionava lá em baixo, o farol serve de guia tanto para quem trafega pelo Rio Preguiça, quanto pelo mar. Aí você pensa: 135 metros de escada? Vale a pena! A vista lá de cima é bem bonita.
Tá vendo o Toty no reflexo do óculos? Então esquece e olha pra vista!
Ao descer do farol, nos deparamos cons uns pés de caju cheinhos. E junto a eles, já fazendo o serviço sujo de catar tudo estavam o Erick, o Lucas e a bicicleta vermelha. Eles tinham um saco cheio dos frutos e vieram nos oferecer uns. Pegamos de muito bom grado e aí o Lucas pediu pra eu tirar uma foto deles. Boa troca, não?
Erick, a bicicleta vermelha, o saco de caju e Lucas, com pose de galã
Ao voltar pra embarcação, o Bruno - um dos guias mirins da cidade - se ofereceu pra cantar a música tema de Mandacaru. A melodia é aquela famosa música de Luiz Gonzaga que diz "mandacaru quando fulôra na seca é um sinal que a chuva chega no sertão/ toda menina que enjoa da boneca é sinal de que o amor já chegou no coração..." Ele cantou e eu filmei, mas depois vi que o vídeo deu pau e não prestou. Uma pena, pois ele era uma figura.
epois de Mandacaru, paramos na praia de Caburé. O local tem pousadas, restaurantes e é onde o rio e o mar se encontram. Belo lugar. Lá alomoçamos, tiramos uma soneca na rede e depois voltamos a Barreirinhas. Ainda tínhamos que retornar a São Luis e no dia seguinte, para Brasília.
Alô São Luis, to voltando!
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Lencóis Maranhenses, a desconstrução
Lagoa Azul: beleza, mas 5 minutos bastam
Vou dizer a minha verdade sobre o local: um monte de areia, com umas lagoas bonitas. Dez minutos lá já me bastavam. Podia ter economizado meu tempo. É bonito? Sim, é lindo. Mas para ver e saber que é bonito, basta uns cinco segundos, certo? Ou alguém olha para a Scarlett Johansson e fica em dúvida se ela é bonita ou não e precisa de mais umas duas horas de admiração pra ter certeza?Não. Você bate o olho e pronto, resolvido o problema. É linda! Aí, no caso dos Lençóis, mais uns minutinhos pra você entrar na água, nadar na lagoa, tirar umas fotos bacanas e pronto. Dez, quinze minutos são suficientes. Já com a Scarlett Johansson ia precisar de muitas horas para me divertir...
Nessa lagoa eu nadava por horas e horas
Pois bem, digo isso porque quem nunca foi lá e só vê as belas imagens que a novela da globo mostra não sabe o trabalho que dá pra chegar no esquema. Primeiro, saímos de São Luís para Barreirinhas, cerca de 280 Km de distância da Capital. A pequenina cidade é a "sede" dos Lençóis. De lá é que saem os carros que nos levam até a beleza natural maranhense.
O trajeto até as dunas é dureza. São 12 Km na caçamba de uma Toyota 4x4 balançando mais que boneco de posto em ventania. O caminho é todo pela areia, com trechos meio pantanosos e outros totalmente secos. Tem um ponto em que o guia vira para a galera e diz: "Se alguém quiser comprar água ou comida, é agora. Daqui pra frente não tem mais nada". E é a partir daí que começa o balancê. Some a isso o almoço ingerido poucas horas antes e imagine o resultado.
Depois dos 12km de balanço na caçamba chegamos na beirada dos 17 mil Km² de dunas. É a extensão aproximada dos Lençóis. Areia pra burro, né não? Subimos o primeiro morro e já damos de cara com a primeira lagoa. Com calor e enjoado você já se imagina nadando naquela água. Nesse momento, você chega a acreditar que tudo aquilo valeu a pena. Aí o João, nosso guia de 16 anos, diz: "Não vamos entrar aqui não. Vamos andar mais. Ali na frente tem a Lagoa Azul, a maior e mais bonita das lagoas dos lençóis". E seu ânimo afunda, como seu pé na areia quente.
A caminhada nem é tão longa (ou eu é que já estava me preparando para o pior) e você já se depara com a famosa Lagoa Azul. Tchibum na água! Água boa, temperatura agradável, você se refresca, fica encantado com a transparência da água, tenta pegar os peixinhos/girinos que vem beliscar suas pernas e... e aí? "Se quiser ir ver outras lagoas, a mais próxima está a uns 30 minutos de caminhada daqui", diz João. Trinta minutos de caminhada pela areia fofa e quente? Não, obrigado. Ficamos aqui.
Aí é a hora em que você tenta bater fotos e percebe que sua máquina está sem bateria. Ótimo, né? Bate as fotos que consegue, bebe uma água (que você comprou, lá no último ponto, geladinha e agora está morna) e bate um papo com o João.
Pra quem conseguiu bater só 10 fotos, essa está de bom tamanho, né?
Perguntei quanto ele ganhava com o trabalho. São R$ 20 para ele e R$ 30 para o motorista por cada viagem. A média é de 5 viagens por semana. "Quem ganha dinheiro mesmo é o dono da empresa", disse João. Pura verdade, visto que eu paguei R$ 40 pelo passeio e tive a companhia de mais 6 pessoas no mesmo carro. Ou seja, 6x40 = 240. 20 pro João, 30 pro motora e 190 pro dono. Belo negócio.
Perguntei sobre a formação das lagoas. Disse ele que é tudo água da chuva que se acumula. E por que umas secam e outras não? Ele não soube dizer. E se é água da chuva, como tem peixe ali? Chove peixe também? Aí ele contou que tem um pássaro que voa muito pela região. É o tal do Martin Pescador. Diz a lenda que o Martin pescador enfia o bico na água (do mar) para pescar o peixão, e acaba trazendo os peixinhos junto. Depois, quando pára para (reforma ortográfica inútil) beber água os peixinhos saem do bico e ficam na lagoa.
Eu ainda tive outros questionamentos, mas achei melhor deixar pra lá. Quer exemplos? Como o peixe sobrevive na boca do pássaro? O Martin pescou o peixe no mar (água salgada) e agora ele tá na água doce. Normal sobreviver? Darwin explica? Além disso, eu não vi um pássarinho sequer durante o tempo que passei lá.
Pois bem, o tempo passa, o sol começa a ameaçar ir embora e a galera resolve sentar no alto da duna para apreciar o momento. Enfim, uma coisa legal! Mas aí vem a nuvem má e tampa todo o céu, nada de pôr do sol. De volta para a Toyota. De volta para os 12 Km de sacolejo. E já que foi Deus quem criou tudo aquilo, que ele nos proteja na volta porque acho que o peixe do almoço ainda está por aqui, que nem o da lagoa fica no Martin Pescador.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
RAPOSA
O município, que na verdade é praticamente uma vila de pescadores, é pequeno e vive da pesca. O movimento da cidade fica por conta da feira do peixe. Outra atividade que vem crescendo é o turismo. Empresas juntam grupos para fazer o passeio de barco pelas praias. Na verdade, barco anda por um canal, que mais parece um rio, e não em mar aberto. Seu Nascimento, nosso piloto, disse que a região só foi descoberta para o turismo há cerca de cinco anos.
A primeira parada é na Praia dos Sarnambis. Para quem não sabe - como eu não sabia -, sarnambi é a mesma coisa que sururu. Para quem não sabe o que é sururu, vai pesquisar no google! Mas o fato é que descemos da "embarcação" ao pisar na areia, você sente as conchinhas sob os pés. Aí, é só abaixar e catar os sarnambis.
Os restos mortais dos sarnambis
Uma coisa que chamou bastante atenção foi a força da maré. Quando descemos do barco a água estava na altura das minhas coxas. Em cerca de 20 minutos, já batia no peito. Seu Nascimento disse que, de vez em quando, um desavisado que não sabe nadar acaba morrendo.
Depois de um banho nas águas dos sarnambis, o passeio segue até a Praia de Carimã. Lá, era preciso subir uma duna, para poder chegar até o marzão, aberto e com ondas. Foi meu primeiro banho real de mar no Maranhão.
Tia Lili, como vocês podem ver na foto, não topou subir as dunas. "Isso aqui é um aperitivo dos Lençóis", falou o Rafael quando chegamos lá em cima.
Na beira da praia, Seu Nascimento me perguntou se gostaríamos de ir próximo a ilha do Sarney (lembram que falei de velhas raposas?). Me mostrou com um desenho na areia onde estávamos e onde era o local. Pelo adiantado da hora e pelo fato de eu não estar com meu kit de explosão de ilhas, preferi não perder tempo e voltar. No dia seguite íamos para Barreirinhas conhecer os Lençóis.
Nós éramos o X. A ilha do Sarney, o círculo. E eu sem nenhum traque pra estourar lá
terça-feira, 6 de outubro de 2009
São Luis, enfim
Mas eu tive a sorte de ter sido muito bem assessorado e acompanhado pelo meu amigo Toty Freire e sua calorosa, receptiva e linda família. Me levaram aos melhores lugares possíveis, me deram liberdade de ir e voltar da praia a hora que quisesse, e me acolheram com toda atenção possível. Enfim, me senti em casa!
Agradecimentos à parte, vamos ao que interessa. A cidade não é muito bonita. O centro histórico está bem detonado, prédios acabados e caindo aos pedaços. Passei por lá rapidamente achando que iria voltar, não voltei e acabei não fazendo fotos. Mas acho que não perdi muita coisa.
No quesito balada a cidade não deve muito à lugar algum. No dia em que cheguei, já fui a um samba de qualidade e a um reggae. Pela diferença, é claro que o reggae me chamou muito mais atenção. Apesar do povo falar que só tinha gatinha no local, eu juro que não vi nenhuma. Mas o clima do lugar era muito bom. Beira de praia, cerveja gelada, reggae tocando e todo mundo de muito bom astral.
Enfim, São Luis é um lugar muito legal e vale a visita!
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Preguiça
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
AVISO IMPORTANTE
Aguardem. São Luis ainda tem muita história.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Twister
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Acaso?
Agora substitua no período acima as palavras:
Praia = vida
Pegadas = paixões
Areia = coração
Água = tempo
Vento = lembrança
Leia em voz alta e responda: Mera concidência, providência divina ou a vida é assim mesmo?
Na lei
Quando for presidente vou instituir que é proibido trabalhar segunda pela manhã em cidades litorâneas.
E vou transferir a capital para uma delas, é claro. Nada de Brasília.
Choque térmico
Vale a pena ver de novo
Confira comigo no replay!
Fumaça
Giane
Calça frouxa
Tirei carteira, moedas, relógio e nada da buzininha parar. "Mais algum metal, senhor?", foi o que me perguntou a mocinha que operava o aparelho. "Só se for meu cinto", respondi levantando a camisa e deixando o cinto à mostra. "É ele mesmo", confirmou a mulher.
E lá fui eu passando pelo portal quando ela me chamou e disse: "Preciso que o senhor tire o cinto."
E lá fui eu passando pelo porta segurando as calças com a mão.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Praia!!
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Ordinária!
O fato é que o É o Tchan fez parte da sua vida, por mais que hoje você morra de vergonha disso. Você lembra de cor todas as letras e até algumas coreografias. Se diverte relembrando histórias de festinhas com trilha sonora do Axé Bahia 96 e vez ou outra ainda se pega cantarolando a melodia do bambotchan (vem na pegada do bambo do bambo bambo do bambolê).
No entanto, um dos maiores ícones dessa época é pouco (ou quase nada) lembrado. Enquanto todos se recordam do rebolado das louras e morenas. Quase ninguém se lembra da figura mestra daquela banda. Ele, o grande malandro do esquema. Ele que só ia na boa. Ele que tinha as melhores frases, para as melhores horas: CUMPADI WASHINGTON.
Sim. Porque ninguém mais mandaria um “olha o kibe” no meio da música. Só ele seria capaz de namorar Sheila Carvalho e descer o cacete (no sentido de bater, dar porrada) nela. Só ele para entoar o mantra: tchutchutchutchupáááá tchã-an!
Baseado na vida e obra deste grande mestre, eu, a inefável e criativa Rafania Almeida e o brilhante rei da inspiração pós-almoço Morillo Carvalho criamos e apresentamos a vocês os:
CUMPADI WASHINGTON FACTS
1 – Quando nasceu, Cumpadi Washington não chorou. Ele apenas disse: Tchutchutchutchupááá
2 – Ao contrário das demais crianças, as primeiras palavras do pequeno Washington não foram "papai" ou "mamãe", mas sim "ordináriaaa!"
3 – Cumpadi Washington é o único baiano a desafiar Iemanjá. Chegou na beira da praia e disse: "Venha, ordinária! Quebra tuuuddooo pro papai!"
4 – Cumpadi Washington come de graça no Habib’s por ter lançado o maior slogan que a rede poderia ter: “Olha o kibe!”
5 – A mãe do Cumpadi Washington está sempre alerta para comparecer quando ele diz: “Vem, mainha!”
6 – A mãe do Cumpadi Washington já realizou mais de 50 cirurgias no joelho. Ela tem problemas de tanto atender aos pedidos do filho: “Vem, mainha. Quebra tudo pro papai até o chão!”
7 – Quando vai ao zoológico, os répteis escondem-se de Cumpadi Washington, que passeia gritando: “Jack, Jack! Rebola Jacaré, vai negão!”
8 – Débora Brasil, Carla Perez, Sheila Mello, Sheila Carvalho e todas as demais dançarinas do É o Tchan tem a mão de Cumpadi Washington marcada em suas nádegas de tantos tapinhas que ele já deu.
9 – Jacaré também tem.
10 – O bigode de Cumpadi Washington já segurou muito mais o tchan que a Carla Perez.
11 – Só Cumpadi Washington sabe como colocar “a tcheca pra sambar. Olá lá”.
12 – Como bom baiano, Cumpadi Washington não se conteve em mandar Sheila Carvalho quebrar tudo. Foi lá e quebrou ela também.
13 – Quando Chuck Norris preparava-se para dar um roundhouse kick, Cumpadi Washington chegou por trás e gritou “tchaann tchutchutchutchupááá” e desconcentrou o guerreiro.
14 – Cumpadi Washington fez Bruce Lee dançar ao som de Arigatchan.
15 – Cumpadi Washington, um malabarista do sexo, não trepa. Ele joga ela no meio, mete em cima e mete embaixo.
16 – Cumpadi Washington estava no navio de Pedro Álvares Cabral. Ao pisar na nova terra, ele viu as índias nuas e gritou: "Que abundâaaaaaaancia, mermão"!
17 – Quando criança, enquanto os meninos do Pelourinho jogavam futebol, Cumpadi Washington ensinava a "brincadeira da tomada" para as baianinhas.
18 – Cumpadi Washington é herói. Evitou que milhares de pessoas morressem num tsunami que aconteceu na Bahia em 1987 quando gritou "Sai de baixo que lá vem o maremoooooooooooooootooo galeeeeeraa".
19 – Na área de negócios, foi Cumpadi Washington quem desencadeou a onda da comida japonesa no Brasil, que teve início quando ele manifestou que "samurai quer sushi pra comer".
20 – Ao telefonar para as pessoas, Cumpadi Washington não diz "alô". Ele diz: "Eeeeeeeeiii Tchan!", esperando a resposta "Alô, e tchan". E se o interlocutor não o fizer, ele manda o bicho da cara preta mostrar como é que faz.
21 – “Passa Negão, passa ruivinha. Quero ver você passar por debaixo da cordinha”, disse Cumpadi Washington a Chuck Norris. Chuck nunca conseguiu a façanha.
22 – Cumpadi Washington não, simplesmente, gosta de dançar. Ele “gostcha muuuuuiiitchoooo, ordinária!”
23 - Cumpadi Washington ensinou todos os encantadores de serpente do oriente como fazer "a cobra subir".
terça-feira, 8 de setembro de 2009
sábado, 5 de setembro de 2009
Rubem Alves
Roubado do Mao
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Álcool Gel além da gripe
Banheiro de shopping, trabalho, casa da namorada, boate, posto de beira de estrada. Nada disso me trava. Bateu vontade, lá vou eu lá vou eu, hoje a festa é na avenida para o banheiro atender ao chamado da natureza.
É claro que não é assim tão simples. Além do seu banheiro: lindo, de privada límpida e revistas que te destraem; nenhum outro local é tão aprazível. A casa dos amigos, da namorada e o ambiente de trabalho (desde que você não trabalhe na rodoviária) podem ser agradáveis, mas nada tão confortável quanto o seu lar. De resto, tudo é deveras desagradável. Principalmente as rodoviárias e os postos.
Em todos esses locais, faz-se necessário tomar providências higiênicas. Para os mais equilibrados vale a técnica do "não enconste", aquela em que você não toca em nada e se vale da força das pernas para se equilibrar. Mulheres são craques. Até para um pipizinho elas fazem isso.
Há também a opção de forrar o assento da privada com papel. Essa é a minha preferida. Sou péssimo no equilíbrio e sentado fico mais à vontade. E é aqui que entra o objeto do título deste post: o álcool gel.
Com a gripe suína (ou Influenza A, ou H1N1) o álcool gel espalhou-se Brasil - e mundo - afora como um esterilizador de mãos para evitar o contágio da doença. Minha mãe me deu um vidrinho da substância e logo adquiri uma nova utilidade para ele: higienizador de privadas!
Conto nos dedos a quantidade de vezes que usei o álcool gel para limpar minhas mãos. Mas privadas já foram inúmeras. No trabalho, no shopping, no restaurante...
É só pingar o gelzinho no assento, esfregar com o papel higiênico e pronto. Limpo, higienizado, desinfectado e pronto para um uso tranquilo e sem preocupação. Alívio mais completo só em casa, fazendo palavras cruzadas.
Poema de Adeus
Cansei, pequena
De sexta ir ao cinema
De mãos dadas e cafuné
Cansei, menina
Não agüento mais o teu ciúme
Me enjoa o teu perfume
Esse seu ar superior de mulher
Cansei, paixão
Não agüento mais teu beijo
Perdi as forças pro teu peso
E pros teus ataques de compulsão
Cansei, neném
Carinho não surge com presente
Não me excita ganhar roupa
Prefiro é ficar sem
Cansei, querida
Foi boa a nossa vida
Mas agora eu quero ir além
PS: Meu namoro está ótimo. Esse poema foi inspirado na história de um amigo.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
ULTRA
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Mais uma pergunta que não quer calar
Tá mais rara do que pelo em ovo.
Aviso sobre educação
CUIDADO CRIANÇAS
domingo, 23 de agosto de 2009
Não adianta prato bom com serviço ruim
Enfim, esse foi o meu almoço de domingo. A comida estava ótima e o serviço péssimo. Sabe quando eu voltarei lá? Nunca mais.
Diálogo da preguiça
- Huummm... agora não!
- Levanta! Vamos tomar café. Saco vazio não para em pé!
- Então não tem problema. Eu não quero ficar em pé. Quero continuar deitado...
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Os Espirrões em tempos de gripe suína
Até aí, tudo normal. Afinal espirrar não é demérito de ninguém. Quer dizer, não era. Agora, com a "gripe suína" (coitado do porco) espirrar em público é motivo de olhares tortos de desaprovação e medo.
Hoje, por exemplo, fui a uma consulta. Entrei no consultório e um dos maiores vilões dos espirradores atuava com maestria e desenvoltura. Ele, o terrível
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Diálogos surreais
Reinaldo: famosinhooo hann
eu: próximo passo é malhação
Reinaldo: heheh pow eu tb to nesse dilema
chega desses bracinhos finos
eu: não porra
eu vou ser ator da malhação
agora q ja apareci no jornal, vou aparecer na novela!!
Bracinhos finos? AuhAUAhAUhauAHaUhauha
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Teu passado te condena
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Réu
eu: to exercitando meu lado melodramático. quero fazer uma ponta em bety a feia
Fernando: kkkkkkkkkkkkkkcomo Paulo o gato!?
eu: pode ser aueheauheuaheuaehuea
Fernando: atoooooron!
eu: tu vai ver. ainda vo ta na telinha da tv. essa coisa de jornalista n leva ninguém a lugar algum
Fernando: leva sim. aos tribunais!
Ou seja. Malhação, aí vou eu!
Jesus e o caminho
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Frase de Sexta
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Mais dos vizinhos
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Vizinhos. Ame-os ou odeie-os
sábado, 1 de agosto de 2009
Vergonhoso, feio, ridículo...
terça-feira, 28 de julho de 2009
Carro x Pedestre
A mãe na frente, de mão dada com a filha, e a menina vinha atrás pulando num pé só. Fora da faixa, longe do sinal, e na frente de um ônibus parado no ponto. Bem propício, né?
Eu vinha na faixa do meio, um ônibus saiu de detrás do que estava parado, invadindo a minha faixa, mudei pra faixa da esquerda, ultrapassei o ônibus e quando volto pra faixa do meio, a linda supresinha saltitante. Meti o pé no freio.
Logo a frente, tive que parar pois o sinal estava fechado. Foi aí que a mãe passou com a filha ao lado do meu carro andando pela calçada.
- A senhora acha bonito a sua filha pulando no meio da rua, né?
- Ai, moço, desculpa.
- Desculpa é fácil. Se tivesse sido atropelada, ia estar chorando. Tem que prestar atenção!
- Ai credo, nem fala isso...
E saiu andando com a menina. Agora, se eu atropelo essa criança seria o grande criminoso descuidado que anda pela rua em alta velocidade e sem prestar atenção no trânsito. Isso é uma grande merda.
Por isso que defendo que as pistas tinham que ser monitoradas por câmeras. Sempre quem atropela é que está errado. O pedestre sempre sai de vítima. Com câmera ia dar pra provar que o cara atravessou com o sinal aberto para os carros, ou fora da faixa, ou mesmo pulando num pé só.
Pedestre tem que ter mais consciência de trânsito do que o motorista. Afinal, entre ele e um carro, quem perde mais?
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Ponte Aérea
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Amigos, sempre amigos!
quinta-feira, 23 de julho de 2009
quarta-feira, 22 de julho de 2009
sexta-feira, 17 de julho de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
=/
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Bat-Dança
Sensacional, não?
Já não se fazem mais programas de Tv como antigamente...